sábado, 15 de dezembro de 2007

Crise

Estou extremamente chateada. Me sinto jogada para escanteio. E nestas horas, pelo menos internamente, sinto que não há nada que eu possa fazer.

Será que sou tão chata assim, ou será que é só impressão?

Estou em crise, e daí?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Meio Termo

Acho que em algumas vezes (sempre!), quero ter razão e ser o centro das atenções.

Outras vezes estou nem aí.

Hoje, eu estou no meio-termo.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Você nunca viu meu lado solitário

Você nunca viu meu lado solitário. Até porque ele as vezes está tão evidente, que é preferível fingir que ele não existe.

Você nunca viu meu lado solitário. Sua principal ocupação é verificar se há uma nova e pura manhã nascendo, para contar uma nova história.

Você nunca viu meu lado solitário. Até porque toda a melancolia com que você desabafa surte o efeito esperado de eu nunca poder dizer nada mais do que você pretende escutar.

Você nunca viu meu lado solitário. Você continua acreditando que há algum tipo de fé lá fora com que faça com que os lados solitários de pessoas solitárias jamais transgridam.

Você nunca viu meu lado solitário. Se você o tivesse visto, acho que nada seria como é. Porque o meu lado solitário é o que motiva-me a entender cada vez mais sobre as emoções alheias...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Pequenos Prazeres

Apesar de ser um tanto quanto ranzinza, reclamar quando algo não me apetece e todos os exageros que as pessoas dizem ao respeito do meu péssimo humor, descobri que na vida há pequenos prazeres, tão simples, que as vezes nem me dei conta de quanto eu gostava de sentí-los.

Prazeres como dançar sozinha no meu quarto, com meus fones de ouvido a toda, tocando um rock sem importância, seja Stay ou Psycho Killer.

Prazeres como assistir a um filme que não dei importância, mas que me fez chorar e pensar em algo, no final.

Prazeres como mandar uma mensagem para alguém, mesmo você não tendo esperança de que este alguém te responda. E este alguém te responder, delicada e deliciosamente.

Prazeres como olhar crianças brincando e, no meio termo, tornar-me uma delas.

Prazeres como, depois de tanto tempo, saber que ainda há um sentimento muito forte dentro de mim.

E tudo isto, são prazeres que parecem pífios. Mas que me dão novo ânimo, todos os dias.