domingo, 30 de março de 2008

More Chaotic, no relief...

Eu, neste momento, deveria pesquisar melhor sobre algum tema realmente bom para uma futura monografia. Mas só consigo pensar em assuntos chatos e que não melhorarão em nada as coisas futuras.

Pensei em Energia Nuclear. Pensei em Sustentabilidade. Pensei no Caos.

Mas a única coisa que consegui foi dar um nó na minha cabeça. Daqueles bem difíceis de serem desatados.

Ou seja: muita mais caótica, sem nenhum alívio. Bom para mim!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Importa?

Para você importa qual será a casa na qual você dormirá está noite? Ou apenas importa para você o travesseiro que será utilizado?

Você se importa em ir para casa com ela ou com ele, e saber que tudo estará caindo lá fora, como uma guerra nuclear não declarada, mas mesmo assim, sempre prevista?

Importa qual é o tipo de sentimento que você deixou de sentir, ou quais foram as drogas que você verdadeiramente nunca utilizou? Importa realmente?

Importa-se quando se olha no espelho e você não vê a si mesmo, mas fantasmas do passado que não dizem nada? Bem, eles dizem na verdade, mas você os escuta?

Importa se o seu coração está ligado ao de seu amor? Ou seja, importa se vocês compartilham do mesmo sentimento?

Importa se você estará junto de seu amor para sempre, dançando em chuvas radioativas (ou seriam chuvas ácidas)? Ou de certa forma seus dois corações estão corroídos, já que vocês simplesmente nem se lembra de que dois corações têm de andar juntos?

Importa se vocês dois não fizerem um pacto para fazer que constantemente a energia elétrica esteja ligada? Não pelo caso de alguém pagar as contas, mas pelo caso de um dos dois falhar. Você sabe, a parte de não haver ritmo entre átrio e ventrículo. Ou é sístole e diástole?

Importa se você vai procurar abrigo nos braços (ou nos e-mails, ou nos telefonemas, ou nas músicas, ou nas poesias nunca escritas) feitos por ele ou por ela? Importa, realmente se você está perdido, se você nem mesmo quer se encontrar?

Importa para você se o céu está longe, ou você dizer que está no inferno? Importa se você realmente pede a Deus proteção, e no outro momento você está blasfemando?

Importa se você vai querer ficar junto, ou se você vai querer morrer junto? Há fase tão difícil entre ficar e ir?

Você vai comprar os dias de hoje, ou vai deixar tudo isto ir embora? Importa? Pouca coisa, você vai me responder.

terça-feira, 25 de março de 2008

Da Série: Conversas no MSN (desta vez, com dona Fábia)

Não que eu goste de sertanejo, longe de mim. Mas amanhã é feriado na pacata Poá e vai ter show da dupla (urgh) Zezé de Camargo e Luciano. Já tinha convencido o meu primo a ir, mas eu fui mais longe: pensei num furo jornalístico, com direito a dona Fábia dar uma de "Lois Lane". Mas ela cortou meu barato:

Sandrinha diz:
Sabe Fábia, pensa por outro lado
Sandrinha diz:
Podemos dar um furo jornalístico
Sandrinha diz:
Vc faz a matéria, eu tiro fotos, a Tereza filma
Sandrinha diz:
Vai vendo
Fá diz:
pois é
Fá diz:
então faltamos na pós e tentamos dar um furo jornalistico em poá

Ou seja... nós até iríamos nos divertir, mas ela tinha que me lembrar da Pós?

domingo, 23 de março de 2008

Solidão

E de repente, não há ninguém para dizer bom dia, boa tarde ou boa noite. Não tem ninguém que vai te olhar nos olhos e dizer que tudo está bem, que não há necessidade de tristeza.

De repente, você vai acordar um dia e ver que não há ninguém que vá te dizer coisas legais ou que vai realmente te achar. Você pode até ter sonhos com quem ama, mas e se tais sonhos não forem bons? E se tais sonhos apenas te fizerem sentir inútil, ou como se eles dissessem a verdade que você sabe mas não consegue dizer?

De repente, pode ser que você não tenha mais nem os membros da sua família. Só os da sua casa, quando muito.

E de repente, toda a sorte de tristeza vai ter invadir, apenas porque você se sente tão só que, apesar de tudo, você só quer se aliviar de toda esta solidão...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Any world...

Um mundo que eu não posso salvar. Músicas que influenciam, o rádio que não pára de falar coisas que eu não quero mais saber. O fantasma de nada que continua assolando. A ansiedade lá fora e a tristeza aqui dentro.

Não deveria chorar. Apenas pelo motivo de que nem sei pelo que choro. Posso alegar várias coisas e nenhuma delas será muito verdadeira. O mundo que eu quero salvar é o mundo que está dentro de mim. Me salvar de toda esta insignificância. Porém, não tenho mais nada a provar. Nem para mim.

Talvez por isto (crazy someone say) e apenas por isto, eu fico com o choro retido. Porque eu me importo com o que as pessoas não se importam. Eu me importo quando alguém não me responde uma mensagem ao celular, me importo quando eu mando um e-mail e não obtenho resposta, me importo quando eu ligo e quando a pessoa diz que não pode falar.

Sentir o hoje, esquecer o amanhã. Do meu lado, há uma guerra interna. Os meus sentimentos estão com feridas ainda. Porque eu só queria entender o porque de eu me sentir assim.

Mas não saberei até que eu resolva toda esta confusão dentro de mim. Para poder salvar apenas o meu mundo interno...

(quanto à crise de terça... hoje foi só um momento de pura inspiração... continuo na mesma)

terça-feira, 18 de março de 2008

Sem Vontade para...

Sem vontade de escrever algo edificante, sem vontade de filosofar, sem inspiração nenhuma. Vejo a tela em branco, da mesma forma que vejo meus pensamentos. Eles estão em branco, porque não tenho nada ultimamente a (me) dizer.

Então, talvez, este espaço fique um tempo sem postagens. Até eu voltar a ter vontade de escrever.

quinta-feira, 13 de março de 2008

E SE FOSSE...

Não há causas justas, quando o justo não está justo para você....

E se hoje fosse chover, você renegaria dentro de si toda a vontade de sair e ir brincar com os pingos?

E se hoje fosse o dia que você tantou esperou para se libertar, você teria a coragem necessária de deixar tudo para trás e ir até onde você jamais esteve?

E se hoje fosse o dias das suas literaturas, você acharia graça, fingiria que é só mais uma de suas alucinações ou que é apenas Special K?

Se hoje realmente fosse o dia, você continuaria pensando em ser uma estátua, ou descreveria novamente como se sente, como se você realmente tivesse descoberto seu calcanhar de Aquiles?

Se hoje houvesse algum tipo de salvação lá fora, você estaria na parte dos rebeldes? Neste caso, você não faria parte da guerra, de um rei que você realmente não sabe quem é?

Se hoje houvesse a reviravolta, você acreditaria na volta daquela pessoa, demandando seu tempo e compilando seus segundos? Você acreditaria nas canções pesadas que você esqueceu? Você acreditaria, pelo menos por um momento, no que o Molko diz?

Se hoje fosse o dia de tudo ir por água abaixo, você realmente se cansaria de ser quem você tem sido todo este tempo, ou é só mais um capricho não explicado?

Se hoje fosse o dia dos amores tardios, você serviria seus sentimentos em uma bandeja de ouro, ou você deixaria se levar por todos os pecados já cometidos?

Se hoje suas tormentas mentais não fossem o suficiente, você procuraria cada eu, cada você, dentro de outra pessoa? Você cansaria de ser underground (e entenda, não background), pelo motivo pífio das desculpas que você não consegue arrumar?

Se hoje fosse o dia, definitivamente, muito veneno não seria o suficiente para o seu suícidio. Muito veneno faria o efeito contrário.

Tudo isto é conforto, para as emoções. Infelizmente, não há mais nada a fazer. A cada eu, a cada você, há uma perda considerável. Nós somos os líderes cegos de revoluções que jamais acontecerão dentro de nós.

E se hoje fosse o dia para isto, enfim, não levaríamos nada adiante. Por mim e por você.

domingo, 9 de março de 2008

Let´s Talk About Nothing, Please Talk About no One...

Now here I go!!

Para onde? Para lugar nenhum. Não é o momento, não é o lugar. Talvez seja. Talvez eu não queira, talvez seja só minha indecisão.

Talvez sejam só as coisas não construídas, talvez seja o efeito Placebo fazendo efeito. Talvez seja o Caos e sua desordem, talvez sejam meus sentimentos confusos e ordenados, talvez não seja nada.

Talvez seja a vontade de dizer e continuar engolindo. Ou não. Talvez não seja nada de tão difícil. Talvez seja olhar para a frente e encarar qualquer coisa da qual sempre se teve medo. Definindo algo? Não, sem definições.

E sobre o que é tudo isto? Let´s talk about nothing. Ou please, let´s talk about no one...

quinta-feira, 6 de março de 2008

Nobody Knows

E no fim, nem importa. Porque o choro é meu e a angústia também.

terça-feira, 4 de março de 2008

Sobre Sorrisos

Minha mãe diz que sou muito séria, por isto, vou acabar envelhecendo antes. Meu irmão diz que eu não acho graça de coisas idiotas e que deveria prestar mais atenção nisto. E não elaborar piadas sarcásticas e arquitetadas, para poder rir.

Não saio sorrindo em fotos. Olhem para o meu álbum no Orkut e digam em quantas fotos eu apareço sorrindo. Não é por nada, mas não gosto de f
orçar sorrisos para sorrir. Nas fotos em que sorrio, é porque foi espontâneo, mais forte do que uma pose séria.

Não sorrio o tempo todo, como deveria. Até porque eu a
cho que rir o tempo inteiro não é sinal de inteligência, mas pode ser apenas idiotice. Mas mantenho uma cara séria. Ou de brava. Não porque eu quero, mas porque eu sou assim. Minha cara feia mesmo.

Mas eu sorrio, sorrio sim. Quando algo vale à pena. As vezes, quando a piada não é tão boa, mas apenas a entonação que vale por tudo. Quando vejo algo que toca fundo e eu sorrio para mim. Quando vejo que o dia está nascendo bonito. Quando a noite termina com chuva. Quando eu tento contar uma traquinagem. Ou quando eu apenas descambo a rir, sem motivo aparente.

O problema é que estes momentos não são capturados. Nem deveriam, eu acho. O que eu acho é que eu só não quero admitir que é bom sorrir. Prefiro ficar com cara de séria. Para quê? Isto é algo que não quero admitir, eu acho. Não no momento.




domingo, 2 de março de 2008

Bahhhhhh

Olho esquerdo vermelho e com ardência.

Dor no dente, por causa do aparelho, que tá apertando.

Munhequeira, no punho direito, de tanto digitar.

Pé esquerdo estralando, a cada movimento de rotação.

E várias, várias brincadeiras injustas. Bah, num quero mais.