sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Don't Look Back In Anger

É tão certo que eu não sei qual é a sua música favorita, ao mesmo passo que eu sempre digo qual é a música da minha vida. A todo o momento, eu digo uma. Mas será que você consegue captar a mensagem?

Não posso te dizer qual é a música que eu coloco para tocar toda vez que eu fico triste. Faz tempo que não fico triste, faz um tempo que uma nuvem negra não paira. Desde que você apareceu.

Meu par de sapatos favorito pode ser qualquer um, o filme a estar passando pode ser qualquer um, o poema a ser recitado, também. Não faz diferença, não vou prestar atenção.

Vou querer prestar atenção nos seus olhos, nos seus tiques, nas suas manias. Vou querer prestar atenção no jeito como você anda ou no jeito como você desvia o olhar toda vez que eu olho mais diretamente. Vou querer chamar sua atenção, seja com uma febre, ou seja com apenas um olhar perdido.

Minha vida tem sido feita de tempestades. Vários dias sem sol. Vários dias sem escritos. Vários dias sem emoções.

E sou apenas eu, baby. Vendo a vida por outro ângulo, desde que você chegou. Porque aprendi que não preciso olhar para trás com rancor da coisas, quando sei que há uma nova visão surgindo.

domingo, 14 de dezembro de 2008

O Motivo de um (re)Começo Feliz!

Nada vai durar tanto assim, mas não sei se realmente precisa. O medo é sempre o ínicio disto tudo, mas já não sei a cor que ele tem: ele nunca foi escuro, nunca foi sem tom. Hoje, o medo é essencial, porque tudo o que é novo, dá medo.

O campo todo está a minha frente, sendo que para trás ficaram todas as coisas que eu sei que não fiz por amor. E agora, talvez eu tenha um motivo para fazer as coisas por amor. Talvez eu veja um novo significado. Talvez para mim apenas, mas isto é o que importa.

As maldades, se eu bem quiser, eu as transformarei. As deixarei de lado. Elas estarão para quem quiser. Para quem bem entender. Eu renuncio. Quero as coisas boas na minha vida.

Não farei castelos, nem construirei fortalezas. Deixarei fluir. Todas as pedras, todas as agressões, toda a falta de tato e toda a falta de bom senso não terão oportunidades, não desta vez.

Pode até ser que desta vez, neste recomeço, tudo dê certo. Não me preocuparei com as sementes que estão no campo, esperando por florescer. Eu cuidarei do meu jeito, no meu tempo. Talvez, neste recomeço, tais sementes tenham um final feliz.

Mesmo que eu saiba que as coisas podem não durar o que eu espero. Mas quero ter tudo isto intensamente. Não precisa necessariamente ser para agora.

Só os meus sentimentos são para agora. E eles podem ser da cor que bem entenderem. Não, não há porque eu me assustar.

É só o sinal de um amor perdido dentro de mim que está ressurgindo!