quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sua Amiga Legal

Eu não sou a amiga legal que liga quando está perto da sua casa.

Nem a amiga legal que:

te chama para ir para uma “balada”;

te conta sobre os “casos” ou a falta deles;

te ajuda a escolher uma roupa;

sai com você para comprar roupas;

te ajuda com a maquiagem.

Nem a amiga legal que te mostra músicas novas ou séries novas.

Que te ajuda a estudar.

Que te ajuda a comprar um carro.

Que te ensina caminhos.

Que interage com seus amigos.

Que te liga para contar futilidades.

Não, eu não sou esta sua amiga legal.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Nothing you confess...... can make me love you less.

Dói. Dói saber que começamos a nos distanciar no dia em que você disse que precisava desapegar de mim.

Dói saber que você só estará de volta em 2011, coisa que não acredito. Dói ter a certeza de que você ficará por lá.

Dói saber que você não estará aqui para eu te ligar, inusitadamente, e te chamar para almoçar numa terça-feira, lá pelas 15h da tarde.

Dói saber que não vou te ligar para te contar que fui promovida, que mudei de área, que estou em outra empresa.

Dói saber que você não será a primeira para quem ligarei para qualquer novidade... dói saber isto.

Dói saber que, mesmo que eu te mande uma boa notícia por e-mail, não será a mesma coisa.

Dói saber que não te abraçarei ou não olharei nos seus olhos.

Tem muita coisa que talvez já não seja feita como antes. Tem tantas coisas que deixaram de ser e que não voltam. Mas tem coisas que não mudam.

Dói saber que eu te magôo as vezes. Dói saber que eu não sou uma pessoa legal com você, as vezes. Dói.

Nutrir um bom sentimento por uma pessoa que chegou de mansinho e ocupou um lugar imenso na sua vida e deixar isto escapar, mesmo que aos poucos, não é bom.

Tantas coisas que aprendi com você. Não digo que mudei, mas melhorei, muito por você ter estado por perto.

Sei que é egoísmo meu, sei que eu posso pensar o que quiser, nada muda os fatos. Sempre quis pensar o que você estava pensando sobre tal coisa, sobre tal atitude. Tive medo de suas opiniões, tive medo de suas reações. Tive mais medo quando não houve nem uma coisa, nem outra.

Chorei algumas vezes, em outras, deixei de lado. Achei que não se importava. Me apeguei demais. Um tipo de amor que eu não sentia, não senti e não sinto por ninguém. Novamente, o quê de egoísmo ecoando aqui.

Porque eu me apeguei tanto que até hoje as pessoas me vêem e perguntam de você, como você está.

Foram tantas coisas. Dói saber que você não estará aqui. Dói saber que você não faz idéia do tamanho do amor que eu sinto por você e dói saber que talvez você jamais saiba e que jamais entenda isto.

Seja Feliz. Sempre! Amo deveras.