De nada adianta, a pequena fuga. Escreve-se demais, partes muito filosóficas até. E no fim é apenas isto, uma parte filosófica.
Não adianta, a fuga. A volta é sempre para o ponto de partida. O sentimento é que corrói tudo e o que implica em todo o resto é apenas a sensação de nunca chegar-se a lugar algum.
Então, em um certo momento, acha-se o caminho, apenas para perder-se novamente. E assim é tal caminho, com os mais próximos.
Quando acha-se que está demasiadamente perto deles, eles escapam. Então, como não há ninguém para conversar, ninguém para "aguentar" sua chatice, escreve-se. Apenas para si...
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Pequena Fuga
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007
If You Are Feeling Sinister
Você alguma vez já se sentiu completamente sinistro, sem que alguém te desse atenção ou sem que as coisas funcionassem da maneira certa?
Já sentiu que, se estivesse caminhando para um limbo, você acharia que as pessoas não estariam ligando nem um pouco para tal fato?
Já se sentiu vazio, por ninguém escutar o que fala ou dar atenção ao que sente no momento?
Já fez alguma prece e mesmo assim não conseguiu manter a calma? Já sentiu a apreensão ser cada vez mais latente?
Já sentiu seu espírito se esvaindo das coisas boas, já sentiu como se não tivesse amigos?
E mesmo que você os tenha, já sentiu que eles escapam por entre seus dedos, mesmo que você queira segurá-los, mesmo que você queira dizer o quanto eles são importantes para te manter ativo?
Se você já se sentiu completamente sinistro, deve ser algo mais ou menos assim. Eu estou me sentindo assim, no momento. Feeling Sinister.
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domingo, 25 de novembro de 2007
Rim Ruim
No princípio, você acha que é falta de água. Depois, você passa a tomar tanta água, que acha que está com incontinência.
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sábado, 24 de novembro de 2007
Run, run away...
Nem sempre é fácil enviar uma mensagem de socorro, mas as vezes não é bem isto que ser quer. As vezes, é apenas o fator de não encarar os fatos, ficar com um nível de stress altíssimo e achar que não dormir é bem normal.
O que que é isto? Fugir é sempre uma solução interessante quando não se consegue relaxar, quando não se obtém respostas. Mesmo que não haja respostas para a pergunta, que neste momento, já nem sabe-se qual é a que foi feita.
Uma intrusão, ou uma exclusão social. Tanto faz quando não se define exatamente o motivo do socorro. Quem é que vai entender quando sair alguma frase incompreensível? É um tipo de conversa que não tem começo e não tem um final, porque ninguém discutirá esta relação.
Então, a fuga e a exclusão, ou um desvio de personalidade sempre se faz presente. Apatia também. Mas não há com o que se importar.
Ou seja, já falei demais e não disse absolutamente nada. Ou até disse, mas já disse mais de uma vez e isto se tornou repetitivo, então, não há nada de novo. Estou numa fase psicótica. Isto é o suficiente?
Estou cansada.
Com vontade de "run, run, run, run away".
Postado por Sandrinha às 20:19:00 0 comentários