quinta-feira, 29 de maio de 2008

In The Crossfire

Não é do meu feitio postar músicas (ok, trechos talvez), mas sem inspiração para escrever algo legal. A música, do Starsailor, como eu me sinto no momento:

IN THE CROSSFIRE

I don't see myself when I look in the mirror
I see who I should be
I don't see myself when I look in your eyes
Thank God for that

I don't see myself when I look cross the river
I see where I should be
I don't see myself when I look from the sky
Thank God for that

I hear them screaming
On the radio
Its getting louder
In the crossfire
Trying to find some hope
From the ashes of their broken homes

I don't see myself when they fail to deliver
I see what I should be
I don't see myself when I look at the flag
Thank God for that

I hear them screaming
On the radio
It's getting louder
In the crossfire
Trying to find some hope

Our day will come
We'll find the sun
We'll find the fire
We'll sanctify
The love we gave
Our one desire

I hear the screaming
On the radio
It's getting louder
In the crossfire
Trying to find some hope
I hear them screaming
On the radio
It's getting louder
In the crossfire
Trying to find some hope
From the ashes of their broken homes

I don't see myself when I look in the mirror

terça-feira, 27 de maio de 2008

Déjà Vu ou The Butterfly Effect?

O mundo é tão pequeno, tão pequeno, que talvez a teoria de que "todo mundo conhece todo mundo", seja verdadeira.

O pior é quando você sente o estômago embrulhar apenas por saber que alguém, que você não tem notícias há anos, ainda existe. Ainda está lá e gosta das mesmas coisas.

Mas no fim... não te notou (thanks God!).

P.S.: Sensação total de voltar alguns anos no passado.

sábado, 24 de maio de 2008

OS NÃO-LUGARES

Não quero saber dos lugares longes. Quero saber dos lugares que não existem e dos lugares que não têm nome. Eles me fascinam, por não serem de ninguém e por ninguém tomar conhecimento de suas belezas, que por estarem escondidas, são a nossa natureza mais perfeita.

Quero saber dos lugares que não foram salvos porque ainda não precisam destas coisas. Quero saber dos lugares onde as coisas ainda são bonitas, onde as coisas que eu ainda não amo estão em sua mais perfeita ordem, em sua mais plena beleza.

Não pretendo saber, novamente, do seu paradeiro. Quero saber dos lugares onde você não estará nunca, para que eu possa imaginar o que haveria de tão glorioso em nossa não-relação e o quanto eu poderia querer você mais do que nunca nestes nossos sentimentos.

O problema é que eu gostaria de pensar em um modo de salvar-nos de tudo o que nos cerca, de toda a destruição em volta, de todos os nossos pontos fracos. Gostaria de salva-nos de todos os enredos ruins e gostaria de que todas as coisas fossem resolvidas da melhor forma.

Fico pensando então, quando eu realmente vou ter noção dos lugares que não existem. E então, eu salvarei os meus sentimentos.

domingo, 18 de maio de 2008

DOS DIAS SEM FIM

Destes dias sem fim, os quais não lembram muitas coisas a não ser o que já foi esquecido, em uma gaveta que não é mais aberta.

Dos dias sem fim, os quais há tudo para se lembrar, menos da chuva que não cai há pelo menos três dias. Da mesma chuva que sempre parece a mesma, mesmo nos dias sem fim algum.

Nos dias sem fim, em que você apenas se lembra de outra pessoa ao assistir um filme. Porém, nos dias sem fim, não existem filmes que farão voltar no tempo.

Dos dias sem fim, em que escutar uma simples música faz com que tudo fique belo e ao mesmo tempo interessantemente nostálgico.

Destes dias sem fim, em que não há ressurgimento de uma chama de paixão por coisas novas, só existe o cheiro das cinzas.

Nos dias sem fim, em que não há nada a se pensar e muito que se fazer e o contrário é mais válido ainda.

Nos dias sem fim, em que a busca pelo improvável é impossí­vel e a costumeira rotina não dá espaço para uma nova aventura.

Destes dias sem fim, em que minha alma suspira pelos cantos e nem mesmo dormir com fantasmas faz mais sentido.

E nestes dias sem fim, não há nada para buscar dentro da escuridão, nem mesmo o interruptor, para que uma nova visão possa vir à tona.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Da Série: Conversas no MSN (é de família...)

Eu, cansada, com sono, escaneando fotos, conversando com várias pessoas no MSN e explicando ao meu primo sobre a tecnologia 3G , totalmente testada em um notebook numa aula chata, e ele me vem com esta:

chegando atrasado diz:
é meu eu to pensando em aposentar esse micro aqui e discolar um not
chegando atrasado diz:
com net
chegando atrasado diz:
um netbook
chegando atrasado diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sandrinha diz:
Affffffffffffffff
Sandrinha diz:
que trocadilho do cão

Considerações? Só quem convive com os membros da família sabe o que é um trocadilho infame!

terça-feira, 13 de maio de 2008

NÃO-HERÓIS

Pegue o que não precisa
E venha logo
Antes que eu parta

O caos é o amigo
Destas horas
Que realmente não passam

Não se preocupe
Com o que foi
Deixado para trás

Eu vou descrever
As coisas que nunca
Foram descritas antes

Todos os heróis
Devem ter
Um outro herói

Porque senão eles
Realmente hesitam
E não nos salvam

E não importa
Se a gravidade
Os atrai

Você está na areia movediça
Dê-me a mão,
E de preferência logo

Porque eu não quero
Que você seja
O meu Calcanhar de Aquiles

Não aqui
E muito menos
Agora

Porque eu e você
Só precisamos abandonar
Os nossos heróis

E todas as conseqüências
Que eles não trouxeram
E que nós nunca exigimos

Não há como escapar
Agora que você está do meu lado
Escutando as canções pesadas

Sem hesitação,
Se é que você
Consegue entender

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Weeping Wounds That Never Heal

Algumas vezes (ok, muitas vezes), quase surto quando escuto uma determinada música.

Algumas vezes, é inevitável o colapso que sinto dentro de mim quando assisto a determinados capítulos de determinadas séries.

Algumas outras vezes, chego a ficar catatônica (seconds, seconds) vendo minha vida passar.

Algumas vezes, gosto de imaginar se do outro lado do espelho há uma outra Sandra e uma outra vida.

Alguma vezes, prefiro me acomodar. Só ficar olhando para o nada e desperdiçar os bons segundos/minutos/horas/dias/semanas/meses/anos.

E ainda assim, prefiro não descrever como me sinto.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Hey God (Keep the Faith?)

Eu poderia bem falar do primeiro zero que fiquei de média, pelo motivo de um erro de comunicação. Mas isto não é tão importante.

Poderia realmente escrever algo engraçado sobre dona Fábia (Phoebe?) quere passear de trem, no trajeto Gianetti Neto-Poá, mas isto não me é importante no momento.

Também poderia lamuriar-me sobre a dor insuportável do meu ombro, mas eu nem devo, uma vez que sei o que tenho que fazer para resolver.

Mas não sei... esta estranha criação cristã que eu tive, esta coisa de sempre achar que há algum pecado em ser feliz, que há algum pecado em fazer as coisas para o próprio bem.

Porque é aí que mora o perigo, há o eterno questionamento (e o eterno medo de questionar) o que Deus realmente quer. Eu me pego pensando nisto as vezes, me pego pensando realmente em como é a vida: há algum "livro" onde a minha vida está escrita, com todos os detalhes, com todos os meus próximos passos? Ou será que existe mais de um "livro", contando histórias diferentes, baseadas nos caminhos que eu escolho?

Não sei, não sei também se quero saber. Sempre me pareceu errado querer questionar Deus, sempre me pareceu ser blasfêmia questionar algo superior. Sempre me pareceu ingratidão, de um certo ponto de vista.

Mas as vezes, e eu sei que não é só comigo, há uma desconfiança, há uma falta de "fé", que leva a questionar: poxa, porque há tanta coisa errada no mundo? Porque a minha vida não é do jeito que eu quero? Porque parece que sempre que eu estou indo bem, eu levo uma rasteira?

São perguntas que nunca ninguém me respondeu, que nunca ninguém responderá. É até engraçado pensar nisto agora, mas sempre que me aparecem estas questões, me vem a mente um álbum do Bon Jovi, o These Days. É o álbum mais maduro e talvez o mais desesperado. Depois de Keep the Faith (ok, sem ter Crossroad no meio), é o que mais me perturba. Porque há questões do tipo "Hey Deus, eu estou aqui, sei que você é ocupado, mas já pensou sobre mim?", ou "eu preciso de algo para acreditar".

É sério. Ninguém entende quando eu falo (ninguém entende quando eu associo minha vida a músicas). Mas as vezes penso se Deus pensa sobre mim e sobre os meus. As vezes eu falo com Ele, mas eu não escuto o modo como Ele fala. Eu deveria entender mais, mas as vezes, me falta o que eu já tive há mais tempo atrás.

E talvez eu só tenha que manter a fé. Ou ter algo em que acreditar...

domingo, 4 de maio de 2008

Ready or Not

Preciso de um lugar só meu.

Um lugar onde ninguém decida qual será meu primeiro passo, um lugar onde eu não tenha que fazer as coisas nos momentos em que as pessoas acham que eu tenha que fazer.

Um lugar onde as satisfações não sejam dadas e um lugar onde eu possa simplesmente ser eu.

Porque tudo isto me cansa. Simples e definitivamente.