Mais do que nunca, tenho tudo o que preciso em mãos.
Estou desenvolvendo um método, para dizer com bastante clareza, que já deu o que tinha que dar.
Antes que eu enlouqueça. Um pouco mais...
Direcionado:
Laura, sinceramente, há um momento em que se deve deixar tudo para trás, deve-se esquecer de várias outras coisas. Estou criando coragem.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Selvagem
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Until The End Of The World
Eu mal sabia sobre o que estava sendo dito, eu apenas prestava atenção no que me dizia respeito. Posso devorar vários livros, posso passar tempo demais escutando música e posso me surpreender a todo o instante, com uma novidade que só eu não sabia.
Posso falar sobre o fim do mundo tanto quanto eu for capaz e posso não querer deixar todas as coisas que eu amo para trás. Mas a partir do momento em que eu decidir que posso deixar o que for e que o fim do mundo não é tão interessante assim, já não faz sentido.
Posso me apossar de idéias que não são minhas, mas antes disto, eu as transformo. Eu dou a elas o meu toque. Faço com que elas tenham a liberdade que não tinham com seu idealizador. Mas elas podem ficar um tanto quanto radicais.
Posso fazer com que eu fique segura, com que eu tenha um porto seguro. Mas se a minha única inspiração for continuar em frente, não importando o que venha, estar segura não me fará arriscar. O meu lar poderá ser qualquer lugar, a minha cama poderá ser qualquer uma e o meu amor não terá dono.
Posso estar tão próxima de você que, quando você tentar me ajudar, eu posso simplesmente deixar sua mão no ar. Porque neste momento, eu posso não querer mais ajuda. Eu terei deixado a ajuda para trás, porque terei achado o que eu realmente preciso dentro de mim.
Posso estar deprimida, posso querer entender porque as pessoas não me veêm como eu gostaria, posso ficar chateada com alguém muito próximo, mas isto pode não fazer diferença. Não deve fazer, na verdade. Talvez o elemento surpresa seja o essencial neste caso.
E assim, posso sonhar. Os sonhos podem se tornar reais e a realidade pode virar apenas um devaneio. Meus arrenpedimentos, caso tornem-se pesados, posso querer afogá-los. Talvez eles apenas me deixem. Talvez eles suicidem-se, sem que haja outra atitude radical.
Porque eu posso pensar que tudo isto sempre acontecerá, até o fim do mundo.
Postado por Sandrinha às 21:20:00 1 comentários
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Dos Meus Delitos (ou Walk on the Ocean)
Tenho medo de falar deles. Tenho medo, porque eles simplesmente consumiriam uma energia desnecessária.
Mas posso falar dos pequenos (e prazeirosos):
- como ser completamente apaixonada por The Butterfly Effect
- como ser completamente apaixonada por Placebo
- como ter revivido uma paixão adolescente pelo Bon Jovi
- como ter me descoberto em várias canções do Suede
- como ter ficado apaixonada por megapixels
- como ter me esforçado para saber mais de caos
- como ir ao cinema sozinha, apenas para entender
- como olhar para o céu e imaginar sobre
- como andar na praia e olhar para além do mar
Porque dos grandes, eu tenho medo:
- como ter sorrido para mim quando fiz algo no anonimato
- como poder ter sido outra pessoa, em outro lugar
- como por achar que você ainda lembra
- como todos os que você ama perderem a confiança
- como querer fazer uma coisa e não conseguir
- como por ser taxada, quando na verdade, era ajuda que precisava
- como ainda lembrar da frase: "o plano é este, não é?"
- como ter como resposta: "você decorou as frases do filme!"
E chega a ser um medo insuportável. Que as vezes vem e vai. Que as vezes aparece em um sonho, em um grito, em uma música, ou em um texto.
Eu tenho os meus pecados, os meus delitos. Um dia, quando eu tiver coragem, eu realmente os conto.
Postado por Sandrinha às 20:49:00 3 comentários
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Da Série: Conversas no MSN ( ou Para onde vai o T12R?)
Desta vez, a vítima foi a Tamires, uma das mais novas integrantes do depto. Entretanto, moramos na mesma cidade e estávamos falando sobre coisas deprês, sobre como a vida é um ciclo e tudo o mais.
E aí que o T12R (linha de ônibus municipal) entrou na conversa. Aí descambou geral:
Sandrinha diz:
vc roda, roda, roda e as vezes não sai do lugar
Tammy* diz:
ônibus circular
Sandrinha diz:
tipo o T12R
Sandrinha diz:
Ele fica indo e voltando, mas ninguém nunca realmente sabe para onde ele vai
Tammy* diz:
é verdade
Sandrinha diz:
outro assunto a ser pesquisado seriamente
Sandrinha diz:
Para onde vai o T12R?
Tammy* diz:
vamos organizar uma caravana..
Sandrinha diz:
Eu não
Sandrinha diz:
É perigoso
Sandrinha diz:
Tem tido sequestros em Santo André
Sandrinha diz:
Vai q ele vai e não volta... e ficamos no limbo
Tammy* diz:
ficamos em uma terra ainda mais distante que poá...
Sandrinha diz:
Puta merda
Sandrinha diz:
Ninguém merece
Tammy* diz:
a Terra do Nunca
Sandrinha diz:
Creeeeedo!
Sandrinha diz:
Num quero mais
Sandrinha diz:
Vai que o Michael Jackson aparece
Sandrinha diz:
E resolve cantar Thriller
Tammy* diz:
com várias crianças
Tammy* diz:
aii de repente ele perde o nariz..
Sandrinha diz:
My God! Isto sim é que é thriller! E ainda reclamamos de Poá!
Tammy* diz:
Poá eh um paraiso!
Tammy* diz:
eu sei que ainda vou encontrar o mar...
Tammy* diz:
olhando para aquele horizonte sem fim
Bem filosófico, não?
Postado por Sandrinha às 23:39:00 3 comentários
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Only Fly for Freedom
Era para começar com "se eu pudesse". Eu sei que posso. O que falta é outra coisa.
Se eu tivesse coragem, te pegaria pelas mãos e pediria para me seguir, sem ter que ouvir suas reclamções. Pediria para deitar na grama, preguiçosamente, e me contar sobre quais os desenhos que aparecem nas nuvens, por mais irracional que isto lhe pareça.
Se eu tivesse coragem, te abraçaria e diria que tudo ficará bem, apesar de realmente não saber o que acontece dentro de você. Neste abraço, pediria para você não soltar-se repentinamente, mas apenas sentir o que pode você pode melhorar em você.
Se eu tivesse coragem, eu cantaria uma música para você, mesmo que o idioma não nos fosse esclarecedor. Pediria para enxugar suas lágrimas e apenas escutar a canção, para que a tristeza fosse embora e reinasse em você apenas o calor humano.
Se eu tivesse coragem, mostraria que o mundo não é tão cor de rosa, nem tão azul, mas que podemos deixá-lo assim, se o quisermos. Pediria para você seguir seus sonhos, almejá-los, por mais loucos que pareçam, porque o mundo sempre muda. E nestas mudanças, deveríamos mudar também.
Se eu tivesse coragem, lhe perguntaria do que realmente você gosta, apesar de nos conhecermos há pouco mais de três anos. Pediria para não desistir de você e não desistir de mim, mesmo quando nos abalamos, porque existem obstáculos a serem superados. Sempre haverão. Mas eu decici por mim, que se puder, sempre estarei por perto de você, quando precisar.
Se eu tivesse coragem, talvez eu fizesse coisas por você, que não sei dizer se seriam por amor; mas no entanto, estas seriam coisas palpáveis, seriam coisas onde o começo não denota tristeza. Um começo de coisas onde faria com que tudo seguisse conforme as emoções, sem desestabilizar.
Se eu tivesse coragem, eu não escreveria todas estas coisas, eu simplesmente diria. Apenas quero que siga seus sonhos, que siga seu coração e que sempre se lembre que, apesar das desventuras do caminho, sempre haverá algo de bom. Você só não enxergará esta coisa boa caso você mesmo esteja bloqueado para receber coisas boas. Procure a forma do amor que sorri dentro de você. Porque quando você descobrir esta forma, tudo mudará.
Tente nunca sentir que o mundo te deixou. Apenas siga, porque você achará o tempo certo, as alegrias certas, mesmo que isto aconteça lentamente. Porque você pode tornar-se uma lenda, para quem está próximo. Porque você pode fazer coisas que ainda não descobriu. Seja você sua própria luz e brilhe, cada vez mais. Apesar de achar que nunca nada dá certo.
E este é o presente de aniversário que, se eu pudesse, te daria. Mas isto é você quem tem de buscar. Dentro de você.
Você começa a aceitar sua vida quando você começa a perseguir seus sonhos!
FELIZ ANIVERSÁRIO, RAFINHA!
Postado por Sandrinha às 21:45:00 1 comentários
sábado, 4 de outubro de 2008
13
Minhas noites de sono tem sido agitadas. As vezes acordo achando que o celular tocou, as vezes acordo achando que já é hora de ir trabalhar e muitas, muitas vezes, acordo impressionada, por causa de algum sonho que tive.
A noite passada eu sonhei com o número 13. Ele ficou a noite toda na minha cabeça e praticamente o dia todo também.
Por isto, resolvi listar algumas coisas do meu cotidiano que relaciona-se ao número 13.
1 - 01:30 (acordei no meio da noite e o horário no celular era este)
2 - Sandra e Fiesta: 13 letras
3 - Analista Pleno: 13 letras
4 - Helter Skelter: 13 letras (desde ontem a música não sai da minha cabeça - nota: nos EUA, o nome da música significa algo como "caos total")
5 - Santo André / Poá: 13 letras
6 - Rua Corrientes: 13 letras
7 - Banco Itaucard: 13 letras
8 - Leaving Behind: 13 letras (cd que eu gravei ontem, com covers famosos)
9 - Placebo e Suede: 13 letras (bandas que amo)
10 - Fretado ABC Poá: 13 letras
11 - Fisioterapias: 13 letras (várias sessões)
12 - Número Azarado:13 letras
13 - Número da Sorte: 13 letras
Parece uma coisa obsessiva, não? Talvez seja. E não, não tem nada a ver com o Zagallo. O Guilherme disse que eu estou ficando paranóica. E o Sandro apenas falou para eu parar de fazer considerações, porque, senão, ele piraria junto comigo.
Mas e daí? Quem é que nunca teve uma obsessão? ^_^
Postado por Sandrinha às 20:04:00 3 comentários