quinta-feira, 31 de julho de 2008

Enfim...

Estou em slow motion total. Estou sem assunto também. Estou sem paciência para baixar músicas. Estou frustrada com as bandas que eu gosto.

Estou um pouco "avoada". Estou meio lá, meio cá, em lugar nenhum.

Enfim...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

All the lonely people...

... where do they all come from?

E de repente, você nota que algumas pessoas vivem apenas em sonhos, vivem apenas a sonhar com o que poderia ter sido, com o que poderia ser. Não se dão conta do que podem fazer. Estão solitárias com seus pensamentos.

Na janela, apenas olham o movimento. Dos que chegam, dos que se vão e dos que nunca retornam. Talvez queiram ser como eles. Mas há a solidão, constante, em suas almas, em sua falta de vivência.

Talvez e apenas talvez, elas não se dão conta, de que todas vêm do mesmo lugar. Talvez irão para o mesmo lugar. Sem nenhuma prece, sem nenhum tipo de gratidão, sem nenhum tipo de memória. Apenas porque estiveram solitárias a maior parte do tempo.

E pode ser que estas pessoas até passem deste para um outro plano. Não sei se melhor. Não sei se alguém compareceria. As pessoas estão muito sozinhas em si mesmas, para dar atenção ao fato de um outro ser solitário ter ido. Talvez apenas o padre venha. Talvez apenas ele.

E no fim, todas estas pessoas solitárias, pertencem a um só lugar, a um mesmo estilo de vida. A um mesmo plano, a um mesmo tipo de destino. Conformam-se em serem e estarem solitários. Porque eles têm a certeza de que não há salvação.

E todas estas pessoas... por favor, me diga: de onde elas são? Porque eu não quero ir para lá. Eu não quero ter vindo de lá...

domingo, 27 de julho de 2008

Nós vamos (eu vou) invadir sua praia!

Gosto de ir para a praia, principalmente pela composição da estrada. Eu gosto de tirar várias fotos.

Porque eu gosto de pegar aquelas coisas que, para quem vive no meio do caos das cidades, não é visto. Como uma cachoeira no meio da serra. Como no meio da serra, você avistar o mar sem fim. Como no meio da serra, você apenas parar porque não quer correr, porque tem absolutamente todo o tempo do mundo.

Porque quando você chega, não há ninguém estressado, só há crianças brincando, só há o vento e o barulho do mar. Porque quando você vai dormir, você prefere escutar o barulho do mar aos roncos.

Porque quando você acorda, há café fresquinho e pão de queijo saído do forno à lenha. Porque há um belo céu azul e um grande sol te esperando. Porque você caminha, com o sol no rosto e o vento a embalar e você não se sente cansada. Você tem todo o mar, todas a maresia a seu favor.

Porque são momentos especiais, de se desligar do mundo. E todo o resto, você não se lembra. Não porque não há motivos para lembrar, mas porque, pensar apenas em você, ainda mais em casos assim, faz um bem danado!

Ok, eu não fico bronzeada. Fico rosa, com aquela cor meio lá, meio cá.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Da Série: Sobre a Pesquisa Científica

Eu sinceramente gosto do Rafa. Mas nada destas coisas que envolvem riscos, nada destas coisas que envolveriam desventuras em séries (ok, talvez). Ele é meu melhor amigo e ponto. Mas ele me irrita. Me irrita profundamente, como ninguém.

E me irrita mais ainda quando não responde as coisas que eu quero. Ou que queremos, enfim. Entendo que ele deva ficar irritado também com uma série de questões que não deveriam ser tão pertinentes, mas enfim: ele é confiável o bastante para fazermos perguntas sobre, ahn, digamos, um elemento masculino essencial.

É simples, é uma dúvida que assola várias mulheres e eu poderia dizer que é dúvida que deveria ser sanada. Sem meios termos, sem desculpas, sem que os homens se sentissem acanhados. Certo, deve ser estranho ter duas mulheres (uma sou eu, a outra é ela) no seu encalço, fazendo perguntas que ele até poderia responder melhor, se o assunto em questão fosse ele.

Mas ele me irrita pelo modo que ele responde, pela falta de um linguajar mais "polido", pela falta de objetividade na resposta. Acho que foi um pouco por causa de dor de cotovelo. Acho que ele queria que o assunto em questão fosse ele. Mas convenhamos: no momento, só queríamos saber realmente o que ele achava da "consistência". Mas nem rolou, porque, na verdade, ele nos enrolou.

Portanto, sras. e srs. leitores deste blog, dêem sua opinião sobre o assunto da foto abaixo.

(Ok, este é um blog de respeito e tudo o mais, mas há momentos na vida em que, se não extravasar, não rola).

Há ou não underwear aqui?

terça-feira, 22 de julho de 2008

The Time of HER Life

Tenho mais que certeza de que ese é o tempo da vida dela. Tenho certeza também de que, quando ela deixar o ABC no fim de agosto, quando ela voltar, não será a mesma que saiu. Não só pelas várias fotos que eu espero que ela tire, não só pelas histórias que ela terá para contar, não só pela cultura totalmente diferente de que ela terá contato. Mas especialmente por ela ter ido, por ela ter planejado e por ela simplesmente não ter desistido.

Mas eu confesso: estou ansiosa para a segunda parte da jornada dela! Sim. Eu estou mesmo. Porque se ela for realmente, ela vai ter que fazer o que me disse. Ela vai ter que dar um jeito de levar várias cartas, de levar vários bilhetes, de levar, praticamente, a "alma" de várias, várias pessoas (I´m not a drama queen, but you!). Melhor ser mais clara?

É fácil saber que ela é apaixonada pelo Cook. Sim, aquele rapaz que ganhou a última edição do American Idol. Sim, ele é um dos temas preferidos das conversas dela. Sim, se ela for, seria muito, muito, muito interessante se ela fizesse a loucura de dar de cara com ele. Forçar a situação para dar de cara com ele!

Agora, se ela realmente o encontrasse... Não sei se seria hilário (acho que não). Seria emocionante. Certeza que ela choraria. Mas o diálogo... ainda mais se ela ficasse "acampada" uns dois dias para vê-lo, não sei se seria do jeito que eu imagino. Mas que seria bem legal, isto seria:

"I´ve been living on a prayer, just because Everything I did, I did it for you. Now, I´ll Be Happy Together with you, All Right Now.

So, Hello, my name´s not Eleanor Rigby, I´m just a Day Tripper, and again, no, I´m not Billie Jean and I don´t have a Little Sparrow.

I´m trying to say that I´m not Innocent, and you Always Be My Baby. I´ve been hearing The Music of the Night all this time. Sounds that I´m Alive and All I Really Need is You!

I´m Hungry Like the Wolf, baby and I´ve been here for two long days, but, on The First Time Ever I Saw Your Face, I´ve got a heartbreak. That´s my Dream Big.

Now, I Dare You to Move. To me, to The World I Know. I´m not sure about you be my Hero, but I Still Haven't Found What I'm Looking For (on you)... So... I Don't Want to Miss a Thing, ´cuz THIS IS TIME OF MY LIFE!"

Eu pagaria para ver este tipo de diálogo ocorrendo!

* For a CC (Cookie´s Cougar) ^_^

domingo, 20 de julho de 2008

Deixo Tudo Para Depois

Confesso que eu não estava animada, até estar na grade (item 1: obsessiva por grades, nos shows!).

Mas aí, quando eles surgiram, foi demais. Aquela explosão de energia, aquele clima legal. A voz da Fernanda um tanto quanto rouca, mas sem perder a pose. O John tocando guitarra de forma animal. O Ricardo detonando no baixo. O Xande detonando na bateria.

Dava para ver a respiração deles! Eu gritei, gritei mesmo, cantei boa parte das músicas. Liguei para meu irmão quando tocou "Eu", liguei para a Tê quando tocou "Sobre o Tempo" (recado na caixa postal) e liguei para o Rafa quando tocou "Depois" (mais um recado na caixa postal).

Pouco senti frio. Pouco ligo para o fato de minha garganta estar arranhando no momento.

Tirei fotos. Várias. Umas 100, pelo menos. Eu estava tão perto...

O momento mais legal do show? Quando a Takai confessou que achava que a letra da música "Menino Veneno", para ela, era assim: "Seu corpo inteiro é um traseiro, do princípio ao fim", quando na verdade a música é "Seu corpo inteiro é um prazer, do princípio ao fim".

Só posso dizer que foi bom... Muito bom ir descarregar energias em algo melhor ainda!

Que venham mais shows! E eu deixarei tudo para depois!

Mal posso esperar para fugir da tristeza

quarta-feira, 16 de julho de 2008

It´s Another Day For You and Me in Paradise

As vezes pode-se cansar, às vezes pode-se desistir, às vezes pode-se jogar tudo para o alto. Pode-se não querer saber como chegar ao seu destino de todos os dias, pode-se querer dormir preguiçosamente com o sol a aquecer.

Pode-se querer contradições e pode-se querer resoluções. Pode-se atravessar as ruas e fingir deixar as frustrações para trás, pode-se chegar a um novo destino e não saber nada dele, pode-se até mesmo brincar de escolhar um karma.

Pode-se chorar, pode-se rir, pode-se discutir uma relação e pode-se apenas selar tudo isto com uma pequena, dura lágrima. Mesmo com o sol a aquecer, pode-se querer ficar no frio, pode-se querer que as emoções não venham à tona.

Pode-se enviar uma mensagem de socorro, pode-se utilizar o telefone para falar com alguém com quem nunca falou. Pode-se omitir o pedido de socorro, também, por um choro abafado ou por um sorriso fora de contexto.

Pode-se escutar os tipos de músicas de um artista só, pode-se misturar os estilos em uma única hora, pode-se não querer ouví-los. Pode-se querer o silêncio, pode-se querer decisões dentro de si, pode-se haver uma inconstância, tanto quanto o ritmo diferente de músicas.

Pode-se haver um caos interior, pode-se ter uma guerra interior. Pode-se ter a ordem/desordem e paz dentro de si também. Todos os sorrisos podem estar escondidos, todas as piadas podem estar fora de hora, todo o contexto atual pode parecer bagunçado, mas todos eles podem ser algo para ajudar a si mesmo.

Pode-se haver um chamado, pode-se haver um pedido. Mas pode-se haver uma salvação (um termo muito, muito forte). Mas há sempre um outro dia para mim, para você, para eles e para todos, em um pequeno paraíso que podemos construir. Não com pedras, nem areia, nem com cimento. Mas com um pouco de amor: com aquele abraço apertado, com aquela troca de olhares, com aquele singelo bom dia, com um sorriso acanhado e até mesmo com uma lágrima. Não há motivo para pensar duas vezes, não no momento: pode-se complicar ainda mais.

Mas mesmo assim, sempre haverá um motivo para um pequeno paraíso surgir. E assim, aliviar a dor, a pressão e todas as coisas que não fazem bem.

Isto pode-se e muito! É só um outro dia, para mim e para você. Só pense nisto.

domingo, 13 de julho de 2008

Da Série: Eu Sinto Falta

Eu sinto falta de mais afetividade em minhas relações.

Eu sinto falta de dizer "eu te amo", sem nenhum constrangimento.

Eu sinto falta de abraços, de simplicidade e de sorrisos.

Eu sinto falta de olhar nos olhos e de não precisar dizer nada.

Eu sinto falta de compartilhar pensamentos.

Eu sinto falta de dizer "eu sinto sua falta".

Eu sinto falta de escutar "eu sinto sua falta".

Eu sinto falta de mostrar os ciúmes que eu sinto.

Eu sinto falta de meus amigos.

E eu sinto falta de mim, muitas vezes, o que me levar a sentir falta de você...

sábado, 12 de julho de 2008

Lay Your Hands On Me

Demorô!

O bom do sábado pela noite: sozinha em casa (ok, Sofia tá no sofá), posso cantar Bon Jovi o tão alto quanto eu quiser!

Posso até mesmo azucrinar o Tiago pelo MSN, com as músicas do Chitãozinho e Xororó também!

Hoje é um dia para ser feliz! Para cantar! Para beber um pouquinho! Para não reclamar com os amigos! Para ver as coisas boas e engraçadas!

E vamos que vamos... Porque, baby, a satisfação é garantida!


quinta-feira, 10 de julho de 2008

Rock and Roll School

O mais legal de você fazer graduação e/ou especialização, na mesma faculdade ,é que você, ao longo dos anos, se torna amigo dos professores.

Isto inclui uma série de coisas:

  • você estar em Paranapiacaba e escutar seu nome sendo gritado, no meio do Festival de Inverno e ser chamada para ter um bate-papo descontraído (ok, se acontecer novamente este ano, vou dar um jeito de me levarem para ver o Zeca Baleiro...rs);
  • ter o MSN de seus professores, o que implica você tirar uma com a cara deles - e o contrário também é válido;
  • reclamar com eles da zona que a faculdade virou, depois que mudou de administração;
  • meter o pau no vadio do coordenador do curso, que tá nem aí para nada;
  • marcar trilhas e solicitar explicações ecológicas e históricas sobre o lugar, mesmo quando não se tem mais aulas;
  • você, mera aluna, ser questionada via MSN, sobre o tema da sua monografia (e um pedido implícito para ser a orientadora da mesma);
  • você, mera aluna, dizer que achou um site legal sobre a Pegada Ecológica. E levar um fora, pois a aula sobre a Pegada Ecológica foi tirada de tal site;
E muitas outras coisas. Não só didáticas/pedagógicas. Há os momentos de descontração. Há a indicação de filmes (não só voltados para a área ambiental) e indicação de bandas de rock; há livros que são autografados e fotos que são tiradas num momento apropriado; há as histórias sobre os melhores lugares para se comer em Paranapiacaba e há todas as outras histórias.

E todas estas outras histórias podem ser sobre o Caos e sobre o Desenvolvimento Sustentável, pode ser sobre como eu não sei muito sobre Ecologia ou como eu prefiro as aulas de normas (ISO´s afins), pode ser sobre como eu e os professores nos irritamos com o coordenador do curso. Mas todas as histórias tem o senso comum: o tom de cumplicidade que se gera ao longo dos anos.

Isto é o melhor de tudo! ^_^

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Estoy enviando una señal

Tá, e nem é tão deprê assim. O título acima é de um verso uma música (El Mensaje en la Botella) de um tributo em espanhol para o The Police (nem gosto). E apesar de ser espanhol: é muito bom!!!

Também já baixei um especial do Bon Jovi montado por um fã, com 39 músicas ao vivo! E isto sim é bom! Tenho tido vontade de gritar no fretado e no departamento, quando eu escuto as músicas. Queria dublar o Jon. Queria imitar o Richie. Mas me contento com o Air Guitar.

No momento, cinco CDs constam pendentes na minha lista de download, que vai de Rita Lee a Titãs, passando por uns covers da Pitty e chegando no Red Hot e no R.E.M.

Não quero que o mundo leia nenhum sinal nas músicas que eu escuto.

Eu é que tenho lido os sinais do mundo nas músicas que eu escuto!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Acredito Em Tanta Coisa Que Não Vale Nada

Eu tenho uma guitarra, que ganhei quando fiz 18 anos. Tenho um violão, que ganhei quando fiz 15 anos. Os dois instrumentos encontram-se pegando pó.

Tenho um projeto engavetado de um livro. Tenho os contatos, tenho a idéia, tenho tudo o que preciso. Há pelo menos dois anos encontra-se pronto.
Mas não sinto mais vontade.

Vou para o último semestre da pós e será o semestre da monografia. Eu tinha várias idéias sobre o que fazer. Mas o Caos, ultimamente, só serve para definir o nome deste blog.

Tenho todos os telefones que preciso na agenda do meu celular. Mas vou olhando um por um e não sinto vontade de ligar para nenhum deles. Não por nada, mas por minha singela falta de assunto.

Há várias fotos para colocar em ordem, para colocar datas, para deixar do jeito que eu quero. Mas não tenho paciência. Nem vontade de olhar foto por foto e ver se os olhares dizem alguma coisa.

(não sei porque nestas esquinas vejo seu olhar)

E assim, também já não sinto muita coisa. A minha animação de toda a semana dilui-se de uma forma tão rápida e tão sem sentido... que não sei se devo sentir algo. Não sei se quero sentir algo, também.

Tenho vontade de escrever mil histórias diferentes. Mas apenas o começo delas fica evidente na minha cabeça e não consigo visualizar o resto. Não flui.

E eu acredito em tanta coisa que está até mesmo perdendo o valor para mim.