quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2009

Eu lembro de 2009 em lapsos. Em datas específicas e outras nem tanto.


Lembro do mês de janeiro, que foi um dos melhores para mim, mas também triste.


Um dos melhores, porque em muito tempo, descobri que estava amando. Triste, porque deixei este amor que eu estava sentindo interferir em relacionamentos: deixei de alimentar amizades, passei a ignorar os fatos.


Lembro de fevereiro, onde fiz mais amigos e onde tive uma pequena decepção.


Amigos, porque fui para um retiro espiritual que me disse muito e a pequena decepção foi pelo motivo de saber que o amor não era correspondido.


Não lembro de março. Abril foi meu aniversário. Lembro dele por causa do barril de chopp. E porque foi o casamento do meu primo mais velho.


Maio... fui madrinha de casamento da minha prima! Foi o mês das minhas férias também: viagem de busão para a Argentina. Sozinha. A coisa mais corajosa já feita na minha vida.


Junho...volta de férias, amor voltando com tudo, amor declarado. Nova decepção. Sem falar comigo.


Agosto, foi a volta de uma pessoa importante para o processo, na empresa.


Setembro... pessoas indo para o Tatuapé e eu ficando.


Outubro: processo de fusão e indas e vindas da Boa Vista. Me senti importante ao ser envolvida em um bom projeto.


Novembro: a primeira semana foi terrível. A terceira pior ainda. Desapego forçado de pessoas. Choro e raiva. Mas também... troca de carro. ^_^


Dezembro: apego forçado a pessoas. Raiva incontida. Rebeldia vindo à tona. E bati o carro. E tomei uma multa: o radar era 30km/h e eu passei a 39km/h.


Este não foi um ano de desperdício. Foi um ano de maturidade. De crescer em todos os sentidos. De tentar ter tolerância. De novos conhecimentos e de alimentar conhecimentos antigos.


Um ano que de alguma forma foi melhor que 2008. Um ano que perderá totalmente para 2010. Um ano que não deve ser esquecido, mas que deve ser refletido.


Não sou de fazer promessas de Ano Novo, até porque, sei que não cumprirei. E não farei nada no calor das emoções.


De qualquer forma, um grande ano para nós!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

All the lonely people ♪♫

Acho que a última vez que escrevi, foi dois meses após voltar das férias.


De lá para cá, várias coisas aconteceram. Coisas boas e ruins, apesar de quase não me lembrar de nenhuma delas.

Houve um período cheio de desafios, entre o começo de setembro e o fim de outubro. Houve um desgaste emocional, sim, mas não tanto quanto o de agora.

Reformulações, mudanças de pessoas, mudanças de estado de espírito, mudanças.

Até mesmo vontade de jogar tudo para o alto e ver no que dá.

Agora, um período nebuloso e turbulento paira. Pode ser só coisa da minha cabeça, mas estou cheia. Cheia de onde eu trabalho, cheia da hipocrisia das pessoas, cheia dos aproveitadores, cheia disto tudo.

Isto parece repetitivo e é mesmo. Mas acho que nunca estive tão de saco cheio e dando um "foda-se" para o mundo: para o Banco, para quem não está nem aí, para minha mãe, para minha saúde e tudo o mais.

Estou cada dia mais longe das pessoas e ainda não sei se isto é bom ou não.

Mas minha falta de paciência e a falta de compreensão alheia só fazem com que eu fique cada vez pior.

Não estou transferindo culpa para ninguém; se eu me sinto assim, sei que há algo que eu tenho que resolver dentro de mim e para mim.

Mas estou cansada... deveras cansada.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Eu já estive aqui antes...

Eu já amei, já rezei, já me apaixonei, já pequei, já tive medo, já tive pseudo-coragem, já desisti e já reconsiderei.


Já tive uma chama acesa, já fiz tal chama se apagar, já fiquei em silêncio na multidão e já fiz barulho sozinha.


Já acertei, mas errei muito mais. Já fui mais arrogante, mas tenho tentado ser mais humilde. Já soube muito, mas já deixei de querer saber.


Já fui roubada, já tive uma arma apontada para mim, já fiquei assustada e já desejei morrer, já desejei viver intensamente também um único dia.


Já deixei minha pele bronzear ao sol e já me escondi de tal sol, já andei em montanha-russa e já tive medo de ir num looping.


Já cantei e já deixei de cantar, já escrevi e já deixei de escrever, já me declarei e já prometi que não me declaro mais, já escrevi um texto para alguém e já prometi (de novo) que não escreveria para mais ninguém.


Já tive dúvidas quanto a Cristo e já me arrependi; já quis sentar numa cadeira que não me pertencia e já sentei numa cadeira que não queria sentar.


Eu já tentei salvar e já tentei ser salva; eu já desejei ir para o Céu e já tive medo de ir para o Inferno.


Eu já fui para lugares onde não queria e já fiquei em lugares que não queria; já li livros que foram inúteis e já li livros clássicos que não me agregaram.


Eu já fiquei feliz por chover e já fiquei triste por ter sol; eu já desejei não complicar as coisas e já compliquei demais.


Eu já quis escutar canções alegres, mas já escutei muitas canções tristes; eu já contei muito sobre mim e eu já deixei de contar muito sobre mim.


Eu já quis que me mandassem mensagens e eu já quis receber telefonemas. Eu já quis ser outra pessoa e já quis estar em outro lugar.


E com tudo isto, a única certeza que eu tenho é que eu já estive aqui antes.

sábado, 29 de agosto de 2009

Que ton visage reçoive mes millions de caresses*

Não espere mais do que você já esperou. Mesmo que uma parte do que você foi fique pelo caminho. Apenas caminhe. Tente não olhar para trás. Deixe os remendos e deixe que as feridas cicatrizem.

Apenas deixe que seu coração, que sua alma ditem o caminho. Olhe-se no espelho e olhe para dentro dos seus próprios olhos. Encontre-se ali. E não, não escute as opiniões alheias. Apenas olhe para dentro de você.

Comece a sua viagem. Suma, como sumiu por alguns dias. Encontre o seu paraíso, encontre a sua paz. Mesmo que isto demore algum tempo. Faça com que seu medo desapareça. Deixe que tudo o que passou seja apenas isto: passado.

Deixe seu medo de lado. É realmente necessário, porém, que você venha para o outro lado. O seu outro lado. Não explique nada para ninguém. Nem para você. Apenas comece. E se o seu jeito é o único jeito de resolver as coisas, que assim seja. Pode ser um dos métodos para encontrar seu paraíso.

Não sabote o que há de melhor em você. Mas também tente não agir com muita razão. Eu só vejo que o interesse por você é que deve ser maior do que qualquer outra coisa.

Eu não sei o que se passa com você, mas se eu pudesse...

Eu pegaria sua mão e não soltaria mais: até te mostrar todas as constelações, até inventar uma nova constelação. Não soltaria, de forma alguma, mesmo quando você já estivesse desistindo.

Sentaria com você a beira-mar apenas para ver o vai e vem das ondas. Apenas para sentir a brisa do mar e apenas para que você pudesse sentir um pouco de paz.

Deitaria com você na grama, sob o sol, sob a lua, apenas para escutar sua respiração. Apenas para escutar você desabafar. Apenas para não falar nada. Apenas para estar ali, ao seu lado.

Sei que esta disposição toda não é fácil. Sei que é uma pena uma viagem terminar bem antes de você começar a aproveitar de verdade. Sei que muitas vezes ser magoada é mais fácil do que ser compreendida.

É uma pena para mim não poder compartilhar tudo isto no momento. E já que a única coisa que eu posso fazer por você no momento é rezar, espero que tudo isto seja algum tipo de prece...

... apenas porque eu já não posso deixar de lado a vontade de fazer você caber em um abraço muito apertado, para esquecer todas as suas preocupações.


* Que teu rosto receba minhas milhões de carícias (Notre Voyage - Ludov)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mad World

Tantos rostos familiares, tantas vozes iguais. Sempre as mesmas músicas, sempre as mesmas bandas.

Novas manhãs que se formam, mas sempre o mesmo brilho do sol. Não leva a lugar nenhum, não se quer ir a lugar nenhum.

Lágrimas que estavam presas por dias a fios e que resolvem escapar. Mas são sem nenhuma expressão. Tem um certo quê de emoção, mas não dizem nada.

Sofrimento por dentro, sorriso por fora, fingindo que tudo está bem. No amanhã, não há amanhã. Há uma dor contida e incontida.

Um pouco engraçado e um pouco triste. Sonhos sem contexto que permeiam sempre a mente e nunca vêm à tona.

Crianças que se divertem com apenas um chapéu de aniversário. É o dia pelo que mais esperam, mas no fim, não diz muita coisa. São apenas crianças se divertindo.

Não deveria então se sentir como cada criança? Não, não deveria, porque não há um presente de aniversário.

Ir para o trabalho, para a faculdade, para uma festa, mas quem realmente conhece? Alguém deve conhecer, muito a fundo. Mas não faz por onde. Não faz olhar bem diretamente nos olhos.

Círculos e círculos viciosos. Receosos. Que por uma pequena gota, faz transbordar um copo de emoções. Faz acabar com o que havia de bom.

Mundo Louco. Interno e Externo Mundo Louco.

domingo, 26 de julho de 2009

Não Há

Não há troca de palavras. Não há troca de olhares. Não há troca de e-mails. Não há troca de SMS. Não hã troca de mensagens instantâneas. Não há troca de ligações. Não há troca de sorrisos. Não há troca de melancolia. Não há troca de toques. Não há troca de carinho. Não há troca de sentimentos. Não há troca de nada. E o nada é a pior parte de tudo isto.

domingo, 12 de julho de 2009

We're only human after all ♫♪

Não há nada que possa superar uma amizade. Nem mesmo um amor inútil que você possa nutrir por alguém que não te dá a mínima.

Afinal de contas, errar é humano. E em algum momento, eu errei. Não lembro aonde, mas foi em algum ponto de minha incontida felicidade.

Talvez tenha sido no momento em que eu decidi que gostaria de falar apenas de amenidades. Ou no momento em que eu decidi que não era momento de contar o que estava acontecendo.

Pode ter sido no momento em que eu fiquei com ciúmes, também. Pode ter sido no momento em que por um segundo eu desisti.

Mas tem alguns sonhos que nunca ocultam a verdade. Tem algumas verdades, porém, que são trocadas por sonhos. Paradoxo, não?

Há um momento em que simplesmente decidi que não queria ser mais a pessoa que parecia depressiva, sempre com os mesmos assuntos. Não queria mais parecer a chata. Não queria mais ser a chata.

Foi neste momento que eu resolvi colocar em prática a felicidade pela qual eu estivera esperando. Hoje, sei que tal felicidade foi momentânea, apesar de eu não ter superado a causa dela.

E sim, eu decidi que não falaria disto com você. Que falaria apenas sobre amenidades... Mas parece que eu consigo fazer isto?

Houve um acréscimo de confusão. Nós não ouvimos o tempo que passou. Eu não prestei atenção que eu estava deixando de lado. Eu não prestei atenção no egoísmo.

Da mesma forma, sei que nada nunca vai ser igual. Por isto, independente do que eu possa expressar, do que eu precise extravasar, seja via blog, ou seja via twitter, não quer dizer que eu realmente esteja precisando desabafar. Não quer dizer que eu realmente queira falar sobre com alguém.

Esta é a imperfeição da vida. Sei que não dá para deixar a bola cair, mas também sei que houve um tempo em que fiquei ali, só esperando. Mas nada nunca será do jeito que já foi.

Várias coisas se passaram neste tempo. Vários amigos foram feitos. Vários detalhes do cotidiano que não foram mais trocados. Nada de muitos sorrisos e nada de abraços.

Apenas ninguém pode dizer que não há um sentimento nisto tudo. Não é um sonho perfeito, mas também não é uma mentira.

Sempre há algo que aprendi com você vindo à tona. Mas errar em algum momento é muito humano.

E para este momento, desejo apenas amenidades. Apenas falar amenidades.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mesmo que não faça sentido...

Pegou mais um folha, fingindo que escreveria seu último adeus. Nos últimos sete meses, sempre quis dizer adeus. Sempre disse que seria o último adeus. Mas quem acreditaria?Chovia. Não torrencialmente. Mas chovia.


Uma foto dela no computador era a única coisa que aquecia seu coração. Mas até quando só viveria na ilusão de uma foto? Chovia tanto em seus sentimentos quanto lá fora.


Havia livros espalhados pela sala. Nenhum deles ela tinha lido. Jamais leria, jamais compreenderia. Assim como jamais compreenderia os versos escritos com tanto empenho.


Todas as músicas gravadas em um CD, apenas para lembra-la de quão grande era seu amor. Nenhuma das músicas fazia sentido para ela. Nenhuma das músicas era a música dela. Todas as músicas eram para ela.


Chovia, isto era fato. As únicas coisas que se esvaíam eram seus sentimentos. Ela não prestava atenção. Ela andava distraída. Ela não via os sinais.


Nada disto fazia mais sentido, apesar do amor. Nenhum telefonema, nenhum e-mail, nenhuma mensagem dela. Até quando o amor conseguiria viver sozinho?


E mesmo com nada fazendo sentido, tudo fazia falta. O perfume, o olhar, o sorriso dela. Os filmes que ela jamais assistiu e que jamais assistiria.


Mas era sempre assim. Sempre que queria dar o último adeus, sempre que tentava esquece-la, só fazia lembrar. Era um mistério como não conseguia esquecê-la.


Mesmo com todos os defeitos, mesmo servindo de estepe, mesmo estando no meio termo: amava-a, era fato. Sabia que não seria fácil. Sabia que não queria.


Chovia. E tudo o que queria era apenas senti-la por perto. Apenas isto. Mesmo não fazendo sentindo algum.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Dos ventos de MG

Não, eu não o conheço pessoalmente. Não, eu não o conheço há anos e nem há um mês. Talvez o conheça há duas semanas, se for.

Mas e quem disse que precisa-se conhecer a fundo alguém, quando apenas por bater os olhos em seus textos, saber que ali tem uma pessoa diferente?

Este é o mais novo autor de MG, Marcos Vinícius. E aqui segue o link para seu blog, que contém as informações sobre o lançamento de seu livro "Inércia".

Quer saber mais? Não clicou ainda? Eu sugiro que clique e se puder, dê seu apoio. Precisamos de novos autores com a coragem do Marcos neste nosso Brasil:

http://prosacom.blogspot.com/


Se quiserem acompanhar mais, o sigam pelo twitter:

http://twitter.com/Markynhu

Ele é gente boa e com certeza vai te dar atenção! ^_^

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Sua Maneira

O modo como seu perfume fica por onde você passa.

O modo como você sorri quando vai fazer alguma “arte”.

O modo que você se assusta quando eu dou um soco na mesa ou quando eu simplesmente grito um verso de uma música.

O modo como você nunca diz onde quer almoçar e faz com que eu escolha.

O modo como você “rouba” os copos com água de minha mesa e demonstra um sorriso tímido.

O modo como você canta suas músicas o dia todo.

O modo como você anda ou como você para com indignação.

O modo como você força a vista para enxergar quando está sem lentes ou sem óculos.

O modo como você se preocupa quando eu digo que minha cabeça está explodindo.

O modo sutil como você pede carinho.

O modo nada sutil quando o nervoso te domina.

O modo como você dirige e como você me faz esperar por você dirigindo.

O modo como você se perde e ao mesmo tempo se acha.

O modo como você não me deixa terminar uma frase explicativa.

O modo como você não quer depender de mim, mas em algumas coisas, ainda continua dependendo.

O modo como você não me ama, mas guarda um carinho.

O modo como você demonstra este carinho e o modo como você finge que não tem tal carinho.

O modo que seu olhar faz o meu se perder.

O modo como você me tem na palma de sua mão.

O modo como você me faz fazer as coisas mais absurdas por você.

O modo como você desabafa suas preocupações.

O modo como você acha que isto não acaba comigo.

O modo como você abraça.

O modo que você me faz prestar atenção em algo que eu não gosto.

O modo como você faz com que todas as sensações de proteção surjam em mim.

O modo como você me faz te amar e não retribui.

Todos estes modos, bons ou não, é o modo que me faz te amar. Cada vez mais.

domingo, 7 de junho de 2009

Saving Private Sandra

Me resgatando. Ou resgatando necessidades esquecidas.

Matando pensamentos que não são necessários.

Me preparando absurdamente para voltar ao trabalho. E voltar com extremo profissionalismo.

E procurando um novo curso. Nada ainda que me desperte a paixão de ir estudar. Mas estou pesquisando.

Apenas porque preciso deixar de ser medíocre e me tornar quem eu sempre almejei.

sábado, 30 de maio de 2009

Seguindo Furacões

Duas vezes em dois dias fazendo "loucuras" por você.

E o pior nisto tudo?

Você sabe que só eu faria tais coisas e você sabe que não é simples amizade.

Eu segui os furacões. Por você.

E no fim, são só agradecimentos.

Acho que tenho que me acostumar realmente com a idéia de "só amizade".

Bueno... ninguém disse que não seria bagunçado...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Caution!

O que acontece quando você briga com pelo menos duas pessoas as quais você ama e, inevitavelmente, fica a ponto de brigar com pelo menos mais três?

Mode On: PCA Elevada e Sem Controle de Emoções

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ter Cautela ou Seguir Furacões?*

Ter cautela ou seguir furacões?

Talvez uma mistura dos dois.

Talvez escolher apenas um.

Qual dos dois será mais interessante?

Depois destes últimos 9 dias, eu posso dizer que eu não tive cautela. Eu segui furacões. Todo o meu turbilhão de emoções. Todo o meu instinto. E fui com a cara e a coragem para um país do qual eu não sabia nada (continuo não sabendo) e do qual eu não dominava a língua (continuo não dominando).

E daí?

Fiz algo que muita gente achou loucura, muita gente achou que eu precisava de coragem. E na verdade, tomei a decisão de ir para a Argentina num acesso de raiva. Em questão de 30 minutos, já estava tudo decidido e não havia mais volta.

Tive apoio de quem achei que não me apoiaria. Tive indiferenças de algumas partes. Mas e daí?

Fui atrás do que eu queria. Fui fazer o que eu queria. Fui atrás de uma sensação de liberdade (momentânea), mas fui. Sozinha.

Momentos de curtição e momentos de solidão. Momentos de reflexão.

E nisto tudo, não precisei ser amiga de ninguém a não ser de mim mesma. Voltei mais eu do que nunca. Decidi não ser a donzela, mas enfrentar mil dragões.

No final, quem saiu ganhando fui eu. E isto é o que me importa, no momento!

* Trecho da Música "Dorme em Paz", do Ludov.
** Escutando "Hey God", do Bon Jovi, do DVD Live from London (Wembley Stadium)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Da Série (sem trocadilhos): Grey´s Acaba Comigo!

Tá, eu sou de lua, eu confesso.


Tá, que eu nem estava mais assistindo Grey´s direito.

Tá, eu sei bem o motivo para eu ter parado de assistir e no final, nem valeu a pena (o motivo).

Mas de segunda para hoje, depois do Crossover entre Grey´s e Private Practice, não tinha mais como não assistir.

E principalmente depois de ontem, de assistir ao episódio 24, o capítulo final da temporada... o que foi aquilo, pelamor?

Sei que eu saí baixando todos os episódios que todos os fãs de Grey´s já tinha assistido, menos eu. Estou esperando o episódio 20 acabar de baixar. E já chorei pacas.

E tentei segurar o choro, mas não houve como. E o prinicipal: a cena final do elevador, ontem, ainda está na minha mente.

Grey´s sempre me faz refletir. Vendo os episódios desta temporada... tantas coisas aconteceram ali que na vida real também aconteceram (ok, de forma menos intensa), que há momentos em que eu tenho quase certeza que de o episódio foi escrito baseado em algo aqui do mundinho real.

Estou com um nó tremendo na garganta, por causa da Izzie. Tive uma amiga que teve câncer. Que passou horrores. Que celebrou vitórias. Que casou.

Tudo isto é tão semelhante... tudo isto é tão intenso... toda esta coisa de amigos, de declarações de amizades são tão mais importantes...

Que é tão certo que o amor de um amigo vale tanto, tanto mesmo... que deixar este amor se esvair ou deixar de tomar conta dele, é o pior tipo de burrice que se pode cometer.

Ainda tô com nó na garganta. Por causa da Izzie, por causa da cena do elevador e por causa de amor não declarados para amigos. Para as pessoas importantes que estão lá, mesmo quando você já desistiu.

Obrigada por tudo isto!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Da Série: Férias - Capítulo 2

Coisas que eu já fiz (não necessariamente em ordem):

- Fui dormir as três da manhã de sábado para domingo e acordei as oito da manhã no domingo;

- Fui comprar sozinha pneus para o carro (e fiquei realmente constrangida de ficar para lá e para cá com um carrinho com pneus...rs)

- Fui chamada de paranóica pela minha mãe, por ouvir barulhos demais no carro;

- Após o conserto do carro (entenda-se: troca de par de amortecedores dianteiros, troca da ponteira da homocinética), o mesmo parou de fazer barulho;

- Fui para São Paulo com a mamãe para comprar roupas e... tô cansada até agora! Nunca carreguei tanta sacola na minha vida;

- Depois de ser feita de "burra de carga", mamãe comprou um carrinho para armazenar as 3587841314 sacolas e fui feliz para lá e para cá com o meu novo "possante" ^_^ ;

- Fazia tempo que eu não andava de trem. Uma vez na estação Brás, na plataforma de embarque sentido Rio Grande da Serra (Santo André é nesta direção), tive a brilhante idéia: "Mãe, vamos embarcar para o sentido Luz, porque aí iremos sentadas até SA". E toca eu sair correndo com o meu possante cheio de sacolas e mamãe logo atrás, para não perdermos o trem que chegava na plataforma :-P ;

- Tomei 500 ml de água em um minuto, porque o calor de 30º graus em pleno inverno estava me matando;

- Fui comprar lâmpadas super-brancas para o carro. Detalhe: numa das mais famosas lojas de auto-peças de SA (Gisela). Vergonha master: "Por favor, necessito de duas lâmpadas super-brancas para um Ford Fiesta 98" e todos os homens me olhando com cara de interrogação;

- Procurei por todo o meu bairro e pelas adjacências uma borracharia para trocar os pneus e adivinhem? Óbvio que nenhuma estava aberta! Fui achar uma quase chegando em São Mateus. Detalhe técnico: saí para procupar borracharia as 16h e só fui voltar para casa as 18h;

- Comprei um travesseiro ortopédico. Espero que seja o fim das minhas noites mal dormidas;

- Comprei vááááárias blusas de lã, tão fofinhas! E nem são tão grossas, mas desta vez, sinceramente, eu gostei, porque não são do formato "cacharrel" (me sinto sufocada e me dá uma alergia danada) e nem são do tipo que ficam pinicando;

- Tirei o carro da garagem sozinha. Duas vezes. Evolução! ^_^

Acho que já chega, não?rs

Em breve, tem mais.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Férias!

Just This!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

And the Moment´s Gone...

E este é o modo como deixamos de nos conhecer. Eu digo "bom dia" apenas na tentativa de obter um outro bom dia, quando na verdade, só queria ver seu sorriso. Eu pergunto como você está, sempre para obter a mesma resposta.

E este é o modo como deixamos de nos amar. Não há nenhuma velha canção que se aplique no momento, porque não compartilhamos mais. Nenhuma nova música faz parte do nosso mesmo repertório. Neste momento, nada nos une fortemente.

E este é o modo como nos distanciamos. Cada vez mais com histórias tão diferentes, mas com sentimentos tão iguais. Entretanto, em algum momento eles se perderam. Por falta de alimento, por falta de sustento. Por diferenças óbvias e por igualdades não tão óbvias.

E este é o modo como tantas coisas deveriam ter sido ditas, este é o modo como tantas coisas deveriam ter sido feitas. Como tantas coisas poderiam ter sido evitadas.

Este é o modo como você tem estado em meus sonhos. Este é o modo que vou levando, para aplacar a saudade que se instala. O momento passa por meus pensamentos e sei que já é passado, que nada é igual.

E este é o modo como eu não consigo te dizer. Este é o modo que eu não consigo dizer que me importo, o modo como eu não consigo mostrar o que mudou.

E tudo isto só continua dentro de mim. Porque em algum momento, deixamos de ser pessoas conhecidas para no momento seguinte nos tornamos pessoas desconhecidas.

domingo, 19 de abril de 2009

Protège Moi

Tradução de "Pròtege Mói", do Placebo, pela :


C'est le malaise du moment
Eh certo que se le na malasia no momento
L'épidémie qui s'étend
é uma epidemia por la e aqui se entende
La fête est finie on descend
o feto eh fino e descente
Les pensées qui glacent la raison
ele (o feto ou os malasianos) passaram o glacê na raiz (cabelo)
Paupières baissées, visage gris
purpurina bastante Visage (eh a marca) e eh pra gnt velha (grisalha)
Surgissent les fantômes de notre lit
Surgiu um fenomeno de outra literatura (abreviaram)
On ouvre le loquet de la grille
Nao ouve o que o louco de la grita
Du taudis qu'on appelle maison
A Tatoo do Du aparece na mansao ( eu hein ??)


Protège-moi, protège-moi
proteja-me


Sommes nous les jouets du destin
somos nus e juntos no destino
Souviens toi des moments divins
suvenir desse momento eh divino
Planants, éclatés au matin
plantas, elasticos ou mantas
Et maintenant nous sommes tout seul
ate o cara da manutençao ta num no teto de seul (coreia)
Perdus les rêves de s'aimer
Perdeu o... ixi....
Le temps où on avait rien fait
tentou tampar mas o outro riu e foi avante... fatal....
Il nous reste toute une vie pour pleurer
e o resto de nos no teto via a pobre pleura
Et maintenant nous sommes tout seul
do cara da manutençaõ num... no teto de seul...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tire uma Foto

Suba no meu avião e veja todo o azul do céu. Ou apenas sinta cada raio de sol na sua face. Olhe pela janela do meu avião e veja todo o verde lá embaixo. Veja como parece caber na palma de sua mão, visto daqui.


Você poderia tirar uma foto nossa, deste momento? Porque eu posso no momento seguinte não me lembrar de nada disto. Ou você pode dar o passo inicial para todos os momentos terem sido deixados para trás.


Claro que eu não acredito em sua santidade. Não há uma santidade em você, nem salvação, nem qualquer coisa que se tornará épica. Há apenas o vestígio do que um dia foi e de que jamais voltará a ser.


Suba no meu avião. Deixe toda a hipocrisia de lado. A nossa e do mundo todo. Porque já deveríamos ter deixado isto de lado há tempos. Veja o horizonte daqui: por mais vertical que ele pareça, por mais vertiginosa que possa parecer a queda.


Você poderia guardar um momento de nosso silêncio? Ele diz mais do que quaisquer palavras jamais poderão dizer. A distância. O espaço entre tudo o que não é dito. O espaço entre tudo o que é dito e não é compreendido. Apenas guarde o silêncio, no canto mais escondido do seu coração. E quando precisar, o procure ali. Haverá uma sombra, neste silêncio, do que já fomos um dia.


Claro que não deveríamos ter deixado. Claro que egoísmo é uma das coisas que levam as pessoas a ficarem sós. Entretanto, há sempre a volta. Há sempre a vontade de querer reconquistar. De querer fazer algo novo e sem erros.


Suba no meu avião. Deixe que as coisas voltem a ser reais. Deixe que eu escute sua voz do outro lado, deixe que eu veja novamente seu rosto. Não por uma foto, não por um telefonema. Deixe-me olhar mais uma vez nos seus olhos.


Mesmo que tudo isto já não signifique nada, no meio do caos em que nossos sentimentos foram parar.


Suba no meu avião. Será que você poderia tirar apenas uma última foto nossa?


domingo, 8 de março de 2009

O Mundo Acabará Amanhã de Manhã*

E se o mundo realmente acabasse amanhã, o que você faria? Salvaria a sua alma ou cometeria mais algum pecado?

Se concentraria em todos os seus bens materiais, ou pelo menos desta vez colocaria o sentimento pelos seus em primeiro lugar?

Você sentiria-se impotente para salvar-se ou as suas idéias heróicas tomariam forma, neste momento?

Suas últimas horas seriam de orações ou seriam apenas de desespero?

Você precisaria saber que o mundo está acabando para se arrepender ou para declarar o seu amor por alguém?

Estaria preparado para tal fato? Acreditaria em tal fim, sem aviso?

Esta poderia ser a última noite: a noite em que pediriam sua alma.

E você acredita que tem uma alma?

E no fim, apenas no seu fim, você se importaria realmente com o quê?


*Katsbarnea - Extra

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Leave Behind

Toda a bagagem que eu posso carregar no momento é tudo o que eu quero deixar para trás.

Todas as conversas que você quer ter comigo, me matam aos poucos, tira mais um pouco.

Todos os seus desabafos só fazem com que eu queira novamente pular. Pular para atingir o solo.

E adianta ele cantar para eu ser forte?

Adianta ele cantar para eu continuar?

Adianta ele cantar que o amor não é uma coisa fácil?

Quero ir para bem longe, mas quero estar tão perto. Mas não consigo dizer metade das coisas que eu queria.

Será que alguém vai ter que mostar isto para você?

Tudo o que eu te mostro,
todos os conselhos que eu te dou,
todas as direções que você me pede,
todas as vezes que você chora,
todas as vezes que a outra parte não merece seu choro:

Tudo isto eu tenho que deixar para trás.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Saber Amar...

... é saber deixar alguém te amar.

Queria não ser insegura.

Queria não ter um sentimento tão grande que mal cabe dentro de mim.

Queria não ter que realmente lidar com ciúmes que nem deveria ter.

Queria não querer demonstrar tudo isto de forma tão intensa.

Queria não ter que sofrer a cada vez que levo um "fora" sutil.

Queria não ter que fazer drama sobre isto.

Mas simplesmente não consigo...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

We Need To Talk About

Faz tempo que eu não passo aqui, faz tempo que eu não tenho muito a declarar.

Mal consigo falar com você, porque nem música eu coloquei para escutar.

Acostumei-me a ter você para os meus piores momentos, para os meus desatinos.

Mas não quero abandoná-lo, porque você ainda faz sentido.

Tem tanta coisa aqui dentro que eu gostaria que você soubesse... Ok, você sabe, mas não com todas as letras.

Tem certas coisas que não mudam.

Outras, mudam radicalmente.

E se não venho mais aqui, se mal escrevo, devo realmente ter mudado também. Se para melhor, só o tempo dirá. O fato é que a felicidade é evidente.

Mas ainda assim, com toda a felicidade transbordando, sinto não ter inspiração.

Podemos continuar o papo mais tarde ou em outro dia? ^_^