A cada vez que eu perco as palavras, eu sei que não há mais um lugar para onde eu devo voltar. Então, eu desisto de uma coisa, para nunca iniciar outra. Não, não é desistir dos sonhos. Mas é não escolher um novo para viver.
A cada vez que eu perco o senso, eu finjo que não há realidade. As paredes não mostram o que acontece lá fora. Pouco importa o medo de ficar sozinha. Mas isto não é mais uma questão de fé. É uma questão de quase não tê-la mais.
E cada uma destas palavras são tão verdadeiras quanto cada mentira dita todos os dias por aí. Toda mentira tem um senso de verdade. É paradoxo, mas é verdade. Ninguém escapa disto. Há o infra-vermelho para verificar toda a acidez de.
Então, cada vez que eu perco cada uma das coisas que eu sempre quis conquistar, sei que não vai haver uma manhã de glória para eu contar uma nova história. O que vai haver é sempre uma noite. Uma noite de insônia, ou uma noite dormida com fantasmas.
domingo, 13 de janeiro de 2008
As Palavras (eu as perco)
Postado por Sandrinha às 19:06:00
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Um comentário:
Oiii!
Obrigada por sempre passar no meu blog e deixar uns comentários bem bacanas!
Fazia tempo que eu não passava por aqui, seus textos são mto bons!
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