As palavras já não são minhas amigas. Pego-as no ar, mas não as guardo. Elas me sussurram aos ouvidos, porém, eu já não as escuto. Deixo de escrevê-las. Não são mais do que lembranças agora.
Então, lembro vagamente de poucas coisas, que palavras não podem descrever. Recordo-me com pouca precisão de fatos. Na falta de detalhes, eu os invento. Mas não consigo fazer isto com esmero.
Há uma tal perturbação sem nome, que já não consigo. Ir adiante ou voltar atrás. Uma única foto não é melhor que mil memórias. O problema é quando não se tem a foto ou não se tem os escritos.
Sonhos quebrados, permeados por falta de literatura. Sem remédios para tal. Não há cura. O senhor dos sonhos não está disponível no momento. Parece-me que está em reunião com a senhora inspiração. Por isto há falta de.
Não importa se o que eu descrevo me falta. Me falta palavras para dizer. Toda a falta de contexto não está contida em nada.
Então, ouço uma música, que parece não ter sentido. Tudo fluirá. O problema é se haverá áreas de drenagem para as palavras e os sentimentos.
Ou o problema deve ser todas as lembranças contidas, que não há como descrever...
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Mais Palavras
Postado por Sandrinha às 22:06:00
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Um comentário:
se tudo é confuso, as coisas estão em seus lugares... basta ver o que é próprio de nós mesmos...
obrigada pela visita
e pelo comentário
e preciso dizer...que achado... gostei do blog, do post....
parabéns
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