terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Sending out an S.O.S.

Primeiro, veio a notícia na segunda-feira. Eu nem tinha assistido nenhum noticiário, na verdade, me privei de notícias no domingo, portanto, só saberia das novidades na segunda. E chego no trabalho com a notícia de que um louco havia entrada na contramão na Castelo. Pior: bancário.

Há pouco, vi no jornal local (SPTV) que um louco se jogou na linha vermelha do metrô de São Paulo, a linha que faz a ligação leste-oeste e a mais movimentada. Lembrei na hora dos amigos que utilizam-se do metrô para ir e vir.

Não posso taxar nenhum dos dois de loucos. Eu não sei os motivos que eles teriam para se matar. Ou tentar. Pode ser um conflito interno imenso, pode ser paranóia. Pode ser uma série de fatores. Mas só quem já teve uma idéia suicida é que sabe realmente os motivos que levariam a tal ato.

Também não sou eu quem vai poder dizer.

Outra coisa que me deixou boquiaberta quando liguei o rádio pela manhã, foi a notícia de que o Fidel havia renunciado. Eu pensei que ele morreria no poder, não largaria o osso. E isto me fez pensar, de maneira geral e radical no fim do mundo.

Vi Cuba melhorando, mas também vi Cuba piorando. Pude ver perfeitamente o sorriso cínico dos que queriam realmente acabar com o socialismo (?) na América. Já fui fã do socialismo/comunismo, hoje em dia, já não acho mais graça. A idéia é boa, mas é ultrapassada. Não há como ter uma igualdade social. Não baseada no marxismo. Não que o capitalismo seja um modelo ideal, mas convenhamos, quem ainda acha boas as idéias do Guevara, adoram Lênin ou idolatram Fidel... Sei não, mas este não é o século, nem o mundo de vocês.

Pensei também numa guerra no Brasil. Pensei também que, se houvesse uma guerra por aqui, não precisaríamos por o exército nas ruas. Poderíamos colocar nossos traficantes. Eles tem um armamento melhor que o exército. Eles tem um controle da situação muito melhor. Aos de São Paulo, alguém lembra do dia fatídico de maio de 2006 quando o PCC praticamente deu um toque de recolher as 17h?

Tudo isto me leva a pensar, realmente que o mundo está mais louco a cada dia que passa. Eu escuto Bad Religion no momento. Logo em seguida, posso escutar Placebo. A diferença? Nenhuma. Eles não mudarão o mundo louco no qual eu vivo. Eles não mudarão a taxa de suicídio, não mudarão as guerras, não mudarão os ditadores. Podem mudar meus sentimentos internos, mas não meu sentimento para com o mundo.

3 comentários:

What I know disse...

Não ouça a voz do desepero..
Respire fundo...
Conte até 10... 1000 se precisar...

Não aceito perder...por isso insisto em viver....

israel disse...

mudar os sentimenots internos ja e um bom começo...

bjo!!

disse...

aah q loucura!!
eu sempre disse q cada um tem seus motivos pra fazer o q faz... por mais absurdo q isso possa parecer!
é td loucura!