sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Don't Look Back In Anger

É tão certo que eu não sei qual é a sua música favorita, ao mesmo passo que eu sempre digo qual é a música da minha vida. A todo o momento, eu digo uma. Mas será que você consegue captar a mensagem?

Não posso te dizer qual é a música que eu coloco para tocar toda vez que eu fico triste. Faz tempo que não fico triste, faz um tempo que uma nuvem negra não paira. Desde que você apareceu.

Meu par de sapatos favorito pode ser qualquer um, o filme a estar passando pode ser qualquer um, o poema a ser recitado, também. Não faz diferença, não vou prestar atenção.

Vou querer prestar atenção nos seus olhos, nos seus tiques, nas suas manias. Vou querer prestar atenção no jeito como você anda ou no jeito como você desvia o olhar toda vez que eu olho mais diretamente. Vou querer chamar sua atenção, seja com uma febre, ou seja com apenas um olhar perdido.

Minha vida tem sido feita de tempestades. Vários dias sem sol. Vários dias sem escritos. Vários dias sem emoções.

E sou apenas eu, baby. Vendo a vida por outro ângulo, desde que você chegou. Porque aprendi que não preciso olhar para trás com rancor da coisas, quando sei que há uma nova visão surgindo.

domingo, 14 de dezembro de 2008

O Motivo de um (re)Começo Feliz!

Nada vai durar tanto assim, mas não sei se realmente precisa. O medo é sempre o ínicio disto tudo, mas já não sei a cor que ele tem: ele nunca foi escuro, nunca foi sem tom. Hoje, o medo é essencial, porque tudo o que é novo, dá medo.

O campo todo está a minha frente, sendo que para trás ficaram todas as coisas que eu sei que não fiz por amor. E agora, talvez eu tenha um motivo para fazer as coisas por amor. Talvez eu veja um novo significado. Talvez para mim apenas, mas isto é o que importa.

As maldades, se eu bem quiser, eu as transformarei. As deixarei de lado. Elas estarão para quem quiser. Para quem bem entender. Eu renuncio. Quero as coisas boas na minha vida.

Não farei castelos, nem construirei fortalezas. Deixarei fluir. Todas as pedras, todas as agressões, toda a falta de tato e toda a falta de bom senso não terão oportunidades, não desta vez.

Pode até ser que desta vez, neste recomeço, tudo dê certo. Não me preocuparei com as sementes que estão no campo, esperando por florescer. Eu cuidarei do meu jeito, no meu tempo. Talvez, neste recomeço, tais sementes tenham um final feliz.

Mesmo que eu saiba que as coisas podem não durar o que eu espero. Mas quero ter tudo isto intensamente. Não precisa necessariamente ser para agora.

Só os meus sentimentos são para agora. E eles podem ser da cor que bem entenderem. Não, não há porque eu me assustar.

É só o sinal de um amor perdido dentro de mim que está ressurgindo!

sábado, 29 de novembro de 2008

Nothing Ever Change...

Cansei... novamente. Mas agora... ou eu realmente tomo uma atitude ou realmente eu fico na situação.

Cansei de chorar.

Cansei de "sentir dor".

Cansei de não viver o agora.

Cansei de pessoas que só lembram do passado.

Cansei de ter só os defeitos apontados.

Cansei. De tudo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Inútil

Tô cansada mentalmente. Meu estado febril e minha displicência com as palavras mostram isto.

Estou cansada de ter culpa jogada sobre mim, quando na verdade, eu não fiz nada.

Estou cansada de sempre ter que balancear uma relação que não tem mais conserto.

E estou principalmente, cansada de tentar salvar algo que nunca existiu.

Minha garganta dói como não doía há tempos... tanta coisas engasgadas, que mesmo faladas, não são escutadas; são ignoradas.

Não quero mais entender o que se passa na cabeça das pessoas. Não quero mais me importar.

Só quero um pouco de paz. Para mim...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Resoluções

Demorei para fazê-las. Mas eis as resoluções para o fim de 2008:

- Planejar as férias de abril
- Ser a melhor no que faço
- Desapegar
- Independência
- Fortalecimento
- Auto-conhecimento
- Não chorar
- Rir muito
- Entendimento
- Paz
- Nada de alma caótica


Algumas coisas eu já consegui:

- Comprei um carro e o quitei
- Tive vontade de jogar tudo para o alto e fui promovida
- Meu blog foi citado em outro blog
- Fiz novas amizades
- Concluí a pós (mas falta a monografia)


E assim vou indo. Tá difícil colocar meus pensamentos em ordem, mas nada como colocar no papel para as coisas darem certo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Hole in my Soul

Meu coração tá apertado, apertado. Mal tem cabido dentro de mim.

Então, quando eu o faço ficar a força dentro de mim, ele fica ainda mais apertado. E nesta hora, ele bate descompassado, como querendo espaço. Como pedindo para sair, como pedindo para mostrar o que ele realmente tem de bom.

Mas eu sou teimosa, mais do que ele e não cedo aos seus caprichos. Ele tem que se acostumar que as coisas não são como ele quer, que não são do jeito que ele imagina.

E ele não acostuma. Ele apanha e não bate. Ele tenta seguir caminhos que não levam a lugar algum. Não, ele não utiliza GPS. Não, ele não entende.

E aí, ele fica numa briga imensa. Com o cérebro. E o cérebro, as vezes, dá uma de bobo e cede aos caprichos do coração. Tem um apagão. E quando se dá conta da besteira que fez, não consegue acalmar o coração.

Então, no fim, os dois tem que se resolver. Porque se eles continuarem brigando, juro que vou pedir para a minha alma das um jeito nisto, para me salvar da emoção e da razão.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Every Word Was a Piece of my Heart

E hoje, mais do que nunca, mais do que eu realmente queria admitir, você me fez falta.

Como eu já disse antes, faz tanta falta como eu jamais pensei que faria.

Faz tanta falta, que nem vontade de fazer piada eu tenho.

Faz tanta falta, que nem vontade de levantar da cadeira eu tenho.

Faz tanta falta, que nem vontade de distribuir sorrisos eu tenho.

E não, não é declaração de amor. Só falta de alguém que, de alguma forma, completava o meu dia...

I guess the night just bringing me down... :-(

sábado, 1 de novembro de 2008

So if you wanna be bad, you gotta be good!

Sábado à noite e me divirto com os bebês:

BON JOVI
BRYAN ADAMS
BONO VOX
BRIAN MOLKO
BRETT ANDERSON

Mas na verdade, me divertindo mais com o Bryan Adams e seu grito de "If You Wanna Be Bad...". Esta apresentação chega perto da perfeição... se é que não é perfeita:




Simplesmente Amo! Sweet Surrender!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Selvagem

Mais do que nunca, tenho tudo o que preciso em mãos.

Estou desenvolvendo um método, para dizer com bastante clareza, que já deu o que tinha que dar.

Antes que eu enlouqueça. Um pouco mais...


Direcionado:

Laura, sinceramente, há um momento em que se deve deixar tudo para trás, deve-se esquecer de várias outras coisas. Estou criando coragem.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Until The End Of The World

Eu mal sabia sobre o que estava sendo dito, eu apenas prestava atenção no que me dizia respeito. Posso devorar vários livros, posso passar tempo demais escutando música e posso me surpreender a todo o instante, com uma novidade que só eu não sabia.

Posso falar sobre o fim do mundo tanto quanto eu for capaz e posso não querer deixar todas as coisas que eu amo para trás. Mas a partir do momento em que eu decidir que posso deixar o que for e que o fim do mundo não é tão interessante assim, já não faz sentido.

Posso me apossar de idéias que não são minhas, mas antes disto, eu as transformo. Eu dou a elas o meu toque. Faço com que elas tenham a liberdade que não tinham com seu idealizador. Mas elas podem ficar um tanto quanto radicais.

Posso fazer com que eu fique segura, com que eu tenha um porto seguro. Mas se a minha única inspiração for continuar em frente, não importando o que venha, estar segura não me fará arriscar. O meu lar poderá ser qualquer lugar, a minha cama poderá ser qualquer uma e o meu amor não terá dono.

Posso estar tão próxima de você que, quando você tentar me ajudar, eu posso simplesmente deixar sua mão no ar. Porque neste momento, eu posso não querer mais ajuda. Eu terei deixado a ajuda para trás, porque terei achado o que eu realmente preciso dentro de mim.

Posso estar deprimida, posso querer entender porque as pessoas não me veêm como eu gostaria, posso ficar chateada com alguém muito próximo, mas isto pode não fazer diferença. Não deve fazer, na verdade. Talvez o elemento surpresa seja o essencial neste caso.

E assim, posso sonhar. Os sonhos podem se tornar reais e a realidade pode virar apenas um devaneio. Meus arrenpedimentos, caso tornem-se pesados, posso querer afogá-los. Talvez eles apenas me deixem. Talvez eles suicidem-se, sem que haja outra atitude radical.

Porque eu posso pensar que tudo isto sempre acontecerá, até o fim do mundo.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dos Meus Delitos (ou Walk on the Ocean)

Tenho medo de falar deles. Tenho medo, porque eles simplesmente consumiriam uma energia desnecessária.

Mas posso falar dos pequenos (e prazeirosos):

- como ser completamente apaixonada por The Butterfly Effect
- como ser completamente apaixonada por Placebo
- como ter revivido uma paixão adolescente pelo Bon Jovi
- como ter me descoberto em várias canções do Suede
- como ter ficado apaixonada por megapixels
- como ter me esforçado para saber mais de caos
- como ir ao cinema sozinha, apenas para entender
- como olhar para o céu e imaginar sobre
- como andar na praia e olhar para além do mar

Porque dos grandes, eu tenho medo:

- como ter sorrido para mim quando fiz algo no anonimato
- como poder ter sido outra pessoa, em outro lugar
- como por achar que você ainda lembra
- como todos os que você ama perderem a confiança
- como querer fazer uma coisa e não conseguir
- como por ser taxada, quando na verdade, era ajuda que precisava
- como ainda lembrar da frase: "o plano é este, não é?"
- como ter como resposta: "você decorou as frases do filme!"

E chega a ser um medo insuportável. Que as vezes vem e vai. Que as vezes aparece em um sonho, em um grito, em uma música, ou em um texto.

Eu tenho os meus pecados, os meus delitos. Um dia, quando eu tiver coragem, eu realmente os conto.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Da Série: Conversas no MSN ( ou Para onde vai o T12R?)

Desta vez, a vítima foi a Tamires, uma das mais novas integrantes do depto. Entretanto, moramos na mesma cidade e estávamos falando sobre coisas deprês, sobre como a vida é um ciclo e tudo o mais.

E aí que o T12R (linha de ônibus municipal) entrou na conversa. Aí descambou geral:

Sandrinha diz:
vc roda, roda, roda e as vezes não sai do lugar
Tammy* diz:
ônibus circular
Sandrinha diz:
tipo o T12R
Sandrinha diz:
Ele fica indo e voltando, mas ninguém nunca realmente sabe para onde ele vai
Tammy* diz:
é verdade
Sandrinha diz:
outro assunto a ser pesquisado seriamente
Sandrinha diz:
Para onde vai o T12R?
Tammy* diz:
vamos organizar uma caravana..
Sandrinha diz:
Eu não
Sandrinha diz:
É perigoso
Sandrinha diz:
Tem tido sequestros em Santo André
Sandrinha diz:
Vai q ele vai e não volta... e ficamos no limbo
Tammy* diz:
ficamos em uma terra ainda mais distante que poá...
Sandrinha diz:
Puta merda
Sandrinha diz:
Ninguém merece
Tammy* diz:
a Terra do Nunca
Sandrinha diz:
Creeeeedo!
Sandrinha diz:
Num quero mais
Sandrinha diz:
Vai que o Michael Jackson aparece
Sandrinha diz:
E resolve cantar Thriller
Tammy* diz:
com várias crianças
Tammy* diz:
aii de repente ele perde o nariz..
Sandrinha diz:
My God! Isto sim é que é thriller! E ainda reclamamos de Poá!
Tammy* diz:
Poá eh um paraiso!
Tammy* diz:
eu sei que ainda vou encontrar o mar...
Tammy* diz:
olhando para aquele horizonte sem fim


Bem filosófico, não?

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Only Fly for Freedom

Era para começar com "se eu pudesse". Eu sei que posso. O que falta é outra coisa.

Se eu tivesse coragem, te pegaria pelas mãos e pediria para me seguir, sem ter que ouvir suas reclamções. Pediria para deitar na grama, preguiçosamente, e me contar sobre quais os desenhos que aparecem nas nuvens, por mais irracional que isto lhe pareça.

Se eu tivesse coragem, te abraçaria e diria que tudo ficará bem, apesar de realmente não saber o que acontece dentro de você. Neste abraço, pediria para você não soltar-se repentinamente, mas apenas sentir o que pode você pode melhorar em você.

Se eu tivesse coragem, eu cantaria uma música para você, mesmo que o idioma não nos fosse esclarecedor. Pediria para enxugar suas lágrimas e apenas escutar a canção, para que a tristeza fosse embora e reinasse em você apenas o calor humano.

Se eu tivesse coragem, mostraria que o mundo não é tão cor de rosa, nem tão azul, mas que podemos deixá-lo assim, se o quisermos. Pediria para você seguir seus sonhos, almejá-los, por mais loucos que pareçam, porque o mundo sempre muda. E nestas mudanças, deveríamos mudar também.

Se eu tivesse coragem, lhe perguntaria do que realmente você gosta, apesar de nos conhecermos há pouco mais de três anos. Pediria para não desistir de você e não desistir de mim, mesmo quando nos abalamos, porque existem obstáculos a serem superados. Sempre haverão. Mas eu decici por mim, que se puder, sempre estarei por perto de você, quando precisar.

Se eu tivesse coragem, talvez eu fizesse coisas por você, que não sei dizer se seriam por amor; mas no entanto, estas seriam coisas palpáveis, seriam coisas onde o começo não denota tristeza. Um começo de coisas onde faria com que tudo seguisse conforme as emoções, sem desestabilizar.

Se eu tivesse coragem, eu não escreveria todas estas coisas, eu simplesmente diria. Apenas quero que siga seus sonhos, que siga seu coração e que sempre se lembre que, apesar das desventuras do caminho, sempre haverá algo de bom. Você só não enxergará esta coisa boa caso você mesmo esteja bloqueado para receber coisas boas. Procure a forma do amor que sorri dentro de você. Porque quando você descobrir esta forma, tudo mudará.

Tente nunca sentir que o mundo te deixou. Apenas siga, porque você achará o tempo certo, as alegrias certas, mesmo que isto aconteça lentamente. Porque você pode tornar-se uma lenda, para quem está próximo. Porque você pode fazer coisas que ainda não descobriu. Seja você sua própria luz e brilhe, cada vez mais. Apesar de achar que nunca nada dá certo.

E este é o presente de aniversário que, se eu pudesse, te daria. Mas isto é você quem tem de buscar. Dentro de você.

Você começa a aceitar sua vida quando você começa a perseguir seus sonhos!

FELIZ ANIVERSÁRIO, RAFINHA!

sábado, 4 de outubro de 2008

13

Minhas noites de sono tem sido agitadas. As vezes acordo achando que o celular tocou, as vezes acordo achando que já é hora de ir trabalhar e muitas, muitas vezes, acordo impressionada, por causa de algum sonho que tive.

A noite passada eu sonhei com o número 13. Ele ficou a noite toda na minha cabeça e praticamente o dia todo também.

Por isto, resolvi listar algumas coisas do meu cotidiano que relaciona-se ao número 13.

1 - 01:30 (acordei no meio da noite e o horário no celular era este)

2 - Sandra e Fiesta: 13 letras

3 - Analista Pleno: 13 letras

4 - Helter Skelter: 13 letras (desde ontem a música não sai da minha cabeça - nota: nos EUA, o nome da música significa algo como "caos total")

5 - Santo André / Poá: 13 letras

6 - Rua Corrientes: 13 letras

7 - Banco Itaucard: 13 letras

8 - Leaving Behind: 13 letras (cd que eu gravei ontem, com covers famosos)

9 - Placebo e Suede: 13 letras (bandas que amo)

10 - Fretado ABC Poá: 13 letras

11 - Fisioterapias: 13 letras (várias sessões)

12 - Número Azarado:13 letras

13 - Número da Sorte: 13 letras

Parece uma coisa obsessiva, não? Talvez seja. E não, não tem nada a ver com o Zagallo. O Guilherme disse que eu estou ficando paranóica. E o Sandro apenas falou para eu parar de fazer considerações, porque, senão, ele piraria junto comigo.

Mas e daí? Quem é que nunca teve uma obsessão? ^_^

domingo, 28 de setembro de 2008

Conspirações

E aí pessoal, tudo bem? É, eu sei, fiquei sumida durante algum tempo, mas estava sem inspiração nenhuma para escrever.

Mas nada que um domingo divertido na casa de sua avó não possa dar inspiração!

Do comentário do Tio Marcos sobre o Roberto Carlos não ter uma perna, passando pelo show da Marina Lima no Anália Franco e chegando nos mistérios da linguagem corporal, surgiram dúvidas sobre alguns dos fatos discutidos.

Fatos estes, que me pareceram estranhos e engraçados, conforme seguirá.


1- Você sabia que o Roberto Carlos não tem uma perna?
Não, eu realmente não sabia, até meu tio lançar a pergunta. Certo que não tínhamos um notebook nem uma rede wireless na minha avó para acessarmos o "Sr.-Sabe-Tudo-Google". Mas eis que chegar em casa, pesquiso na Wikipedia e realmente está lá a verdade:
Durante a infância sofreu um acidente ferroviário, que feriu gravemente sua perna, que teve de ser amputada, substituida por uma prótese.
Então tá, né? Só que meu tio disse que tem uma música que ele fala sobre este acidente... Bom, eu não achei. E a outra versão sobre o acidente, contada por tio Benê, disse que está retratada na música As Curvas da Estrada de Santos, coisa que, lendo a letra, achei um pouco absurda (rs). Mas a música no qual ele retrata o acidente é O Divã.

2 - Você sabia que o Fábio Jr. não tem uma perna?
Então... é um tanto quanto relativo. Uns dizem que sim, outros que não. Não achei nada na internet sobre isto. Se alguém souber qual é a versão verdadeira, por favor, me digam.

3 - Marina Lima teve depressão e ficou sem voz, mas também pousou para a Playboy?
Como não fui avisada de nada sobre o pseudo-show da Marina Lima no Anália Franco, só ouvi as reclamações de que o som da banda estava alto e que ela estava sem voz. Bueno, eu sabia da depressão, mas não sabia que a voz ainda estava falha. E não, eu não sabia da Playboy, aliás, só o meu tio parecia saber (rs). Mas ele estava novamente certo, conforme a wikipedia:
Somente em 1998 é que se pode notar os danos que a depressão causou à voz: Pierrot do Brasil é um disco magistral mas que traz uma voz sussurada, falada e um tanto castigada. Em 1999, Marina fez um ensaio para a revista Playboy. Tenho que acreditar mais nele!

4 - Depois que a Sandy casou, o sobrenome ficou Lima e Lima? E afinal, qual é realmente o nome do Xororó?
Primeiro, o pessoal não sabia que ela tinha casado (rs). Pois é, mas casou. E para todos os efeitos, o nome de solteira era Sandy Leah Lima. Se mudou, não posso afirmar. Mas ficaria estranho ter o nome Sandy Leah Lima e Lima (péra... o Leah é em homenagem à princesa Leah, do Star Wars? Porque já bastava o Sandy de homenagem, certo? Bueno... tá na Wikipedia também a origem do nome... :-P ).
Quanto ao real nome do Xororó, é Durval de Lima e não Demerval, conforme eu tinha dito. E tio, o nome do Zezé di Camargo não é Demerval não, é Mirosmar (sem comentários). Ah, e o nome do Leonardo é Emival.

5 - A Gretchen virou evangélica?
Tá, vocês podem estar achando isto um pouco sem noção, por estas serem dúvidas "estúpidas", mas me despertou a vontade de saber o que acontece. Bah, sei lá... Ela foi considerada a "Rainha da Bunda", sendo que estrelou um filme pornô em 2006... Acho que ela não virou evangélica, não. Ela quer é ingressar na política!

6 - O Padre Marcelo não é padre? E tem uma fazenda? E foi multado?
Parece lenda urbana... Ok, o único fato relevante que eu sabia é que ele havia sido professor de educação física. Bueno, não achei nada falando que ele não é podre, nem sobre a suposta fazenda, nem se ele foi multado (paradinha... escutando a bela versão do Kansas para Eleanor Rigby! Ok, nada a ver... :-P). A única polêmica que achei, ainda mais no Orkut, foi ele poder ser responsável pela morte do Jorge Lafond (Vera Verão). Sei lá, viu. Prefiro nem comentar este tipo de coisa. rs

É que o povo da família gosta de uma certa conspiração. Se você tiver uma, nos chame para discutir e bolar novas histórias! ^_^

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Cold Cruel Heart

A semana para mim não está sendo boa. Estou em conflito comigo, estou uma pessoa insuportável e por vezes até grosseira.

Posso ter chateado algumas pessoas, posso ter magoado algumas outras, mas principalmente, tenho feito tudo isto e de forma pior, comigo.

Ontem foi um dia estranho, com resquícios ainda hoje. Foi estranho e dolorido ter a Hilana e o Guilherme do meu lado, enquanto eu chorava pacas. Foi estranho a Hila ter me dito tudo o que eu já sabia e mesmo assim, ainda me sentir péssima. Devo ter ido chorar na mesa dela umas três vezes.

E o Gui... é quem tá ali do meu lado, todo dia, vendo minhas súbitas mudanças de humor e tentando manter o astral elevado. Ele que faz palhaçada, ele que me dá sustos, ele que tenta balancear.

Não sei se ficou mais fácil com os dois, porque tinha a Tê no telefone tentando saber o que eu tinha e eu tinha o Rafa no SameTime tentando me acalmar.

E não me acalmei. Não me acalmei, ainda sinto uma coisa estranha, ainda sinto falta de algo. Sei de tudo o que preciso, mas sei da pior parte também.

O pulo, geralmente, é uma vez só.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Cosy in the Rocket

Alçar um vôo, um bem alto. Para longe, bem longe. Ou para perto, tão perto, que não fará diferença. Ninguém saberá, ninguém se importará.

Pode ser confortável no começo, depois, começa a desmoronar. Você vai ao alto e volta, em questão de segundos. Cabe bem na palma da minha mão, mas não posso segurar.

Então os ponteiros marcam toda a ida e vinda, de lugar nenhum para lugar algum. Hey, escute: tic, toc, esteja pronto.

Não sei se quando alcançar o alto, eu quererei acordar. Talvez ninguém saberá o que sinto. Ninguém quererá saber.

Eu terei tudo o que preciso bem na palma da minha mão. Bem ao alcance das minhas mãos. Tudo bem se isto não parecer tão verdadeiro quanto deveria. É só a mesma forma de alcançar as coisas do jeito de sempre.

Sem almejar muito. Sem desviar muito a rota.

domingo, 3 de agosto de 2008

Da Série: Cansei

Dormir, no meu caso hoje, é o melhor a fazer.

Porque estou chateada e sem sentimentos dignos a serem discutidos.

Apenas isto.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Enfim...

Estou em slow motion total. Estou sem assunto também. Estou sem paciência para baixar músicas. Estou frustrada com as bandas que eu gosto.

Estou um pouco "avoada". Estou meio lá, meio cá, em lugar nenhum.

Enfim...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

All the lonely people...

... where do they all come from?

E de repente, você nota que algumas pessoas vivem apenas em sonhos, vivem apenas a sonhar com o que poderia ter sido, com o que poderia ser. Não se dão conta do que podem fazer. Estão solitárias com seus pensamentos.

Na janela, apenas olham o movimento. Dos que chegam, dos que se vão e dos que nunca retornam. Talvez queiram ser como eles. Mas há a solidão, constante, em suas almas, em sua falta de vivência.

Talvez e apenas talvez, elas não se dão conta, de que todas vêm do mesmo lugar. Talvez irão para o mesmo lugar. Sem nenhuma prece, sem nenhum tipo de gratidão, sem nenhum tipo de memória. Apenas porque estiveram solitárias a maior parte do tempo.

E pode ser que estas pessoas até passem deste para um outro plano. Não sei se melhor. Não sei se alguém compareceria. As pessoas estão muito sozinhas em si mesmas, para dar atenção ao fato de um outro ser solitário ter ido. Talvez apenas o padre venha. Talvez apenas ele.

E no fim, todas estas pessoas solitárias, pertencem a um só lugar, a um mesmo estilo de vida. A um mesmo plano, a um mesmo tipo de destino. Conformam-se em serem e estarem solitários. Porque eles têm a certeza de que não há salvação.

E todas estas pessoas... por favor, me diga: de onde elas são? Porque eu não quero ir para lá. Eu não quero ter vindo de lá...

domingo, 27 de julho de 2008

Nós vamos (eu vou) invadir sua praia!

Gosto de ir para a praia, principalmente pela composição da estrada. Eu gosto de tirar várias fotos.

Porque eu gosto de pegar aquelas coisas que, para quem vive no meio do caos das cidades, não é visto. Como uma cachoeira no meio da serra. Como no meio da serra, você avistar o mar sem fim. Como no meio da serra, você apenas parar porque não quer correr, porque tem absolutamente todo o tempo do mundo.

Porque quando você chega, não há ninguém estressado, só há crianças brincando, só há o vento e o barulho do mar. Porque quando você vai dormir, você prefere escutar o barulho do mar aos roncos.

Porque quando você acorda, há café fresquinho e pão de queijo saído do forno à lenha. Porque há um belo céu azul e um grande sol te esperando. Porque você caminha, com o sol no rosto e o vento a embalar e você não se sente cansada. Você tem todo o mar, todas a maresia a seu favor.

Porque são momentos especiais, de se desligar do mundo. E todo o resto, você não se lembra. Não porque não há motivos para lembrar, mas porque, pensar apenas em você, ainda mais em casos assim, faz um bem danado!

Ok, eu não fico bronzeada. Fico rosa, com aquela cor meio lá, meio cá.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Da Série: Sobre a Pesquisa Científica

Eu sinceramente gosto do Rafa. Mas nada destas coisas que envolvem riscos, nada destas coisas que envolveriam desventuras em séries (ok, talvez). Ele é meu melhor amigo e ponto. Mas ele me irrita. Me irrita profundamente, como ninguém.

E me irrita mais ainda quando não responde as coisas que eu quero. Ou que queremos, enfim. Entendo que ele deva ficar irritado também com uma série de questões que não deveriam ser tão pertinentes, mas enfim: ele é confiável o bastante para fazermos perguntas sobre, ahn, digamos, um elemento masculino essencial.

É simples, é uma dúvida que assola várias mulheres e eu poderia dizer que é dúvida que deveria ser sanada. Sem meios termos, sem desculpas, sem que os homens se sentissem acanhados. Certo, deve ser estranho ter duas mulheres (uma sou eu, a outra é ela) no seu encalço, fazendo perguntas que ele até poderia responder melhor, se o assunto em questão fosse ele.

Mas ele me irrita pelo modo que ele responde, pela falta de um linguajar mais "polido", pela falta de objetividade na resposta. Acho que foi um pouco por causa de dor de cotovelo. Acho que ele queria que o assunto em questão fosse ele. Mas convenhamos: no momento, só queríamos saber realmente o que ele achava da "consistência". Mas nem rolou, porque, na verdade, ele nos enrolou.

Portanto, sras. e srs. leitores deste blog, dêem sua opinião sobre o assunto da foto abaixo.

(Ok, este é um blog de respeito e tudo o mais, mas há momentos na vida em que, se não extravasar, não rola).

Há ou não underwear aqui?

terça-feira, 22 de julho de 2008

The Time of HER Life

Tenho mais que certeza de que ese é o tempo da vida dela. Tenho certeza também de que, quando ela deixar o ABC no fim de agosto, quando ela voltar, não será a mesma que saiu. Não só pelas várias fotos que eu espero que ela tire, não só pelas histórias que ela terá para contar, não só pela cultura totalmente diferente de que ela terá contato. Mas especialmente por ela ter ido, por ela ter planejado e por ela simplesmente não ter desistido.

Mas eu confesso: estou ansiosa para a segunda parte da jornada dela! Sim. Eu estou mesmo. Porque se ela for realmente, ela vai ter que fazer o que me disse. Ela vai ter que dar um jeito de levar várias cartas, de levar vários bilhetes, de levar, praticamente, a "alma" de várias, várias pessoas (I´m not a drama queen, but you!). Melhor ser mais clara?

É fácil saber que ela é apaixonada pelo Cook. Sim, aquele rapaz que ganhou a última edição do American Idol. Sim, ele é um dos temas preferidos das conversas dela. Sim, se ela for, seria muito, muito, muito interessante se ela fizesse a loucura de dar de cara com ele. Forçar a situação para dar de cara com ele!

Agora, se ela realmente o encontrasse... Não sei se seria hilário (acho que não). Seria emocionante. Certeza que ela choraria. Mas o diálogo... ainda mais se ela ficasse "acampada" uns dois dias para vê-lo, não sei se seria do jeito que eu imagino. Mas que seria bem legal, isto seria:

"I´ve been living on a prayer, just because Everything I did, I did it for you. Now, I´ll Be Happy Together with you, All Right Now.

So, Hello, my name´s not Eleanor Rigby, I´m just a Day Tripper, and again, no, I´m not Billie Jean and I don´t have a Little Sparrow.

I´m trying to say that I´m not Innocent, and you Always Be My Baby. I´ve been hearing The Music of the Night all this time. Sounds that I´m Alive and All I Really Need is You!

I´m Hungry Like the Wolf, baby and I´ve been here for two long days, but, on The First Time Ever I Saw Your Face, I´ve got a heartbreak. That´s my Dream Big.

Now, I Dare You to Move. To me, to The World I Know. I´m not sure about you be my Hero, but I Still Haven't Found What I'm Looking For (on you)... So... I Don't Want to Miss a Thing, ´cuz THIS IS TIME OF MY LIFE!"

Eu pagaria para ver este tipo de diálogo ocorrendo!

* For a CC (Cookie´s Cougar) ^_^

domingo, 20 de julho de 2008

Deixo Tudo Para Depois

Confesso que eu não estava animada, até estar na grade (item 1: obsessiva por grades, nos shows!).

Mas aí, quando eles surgiram, foi demais. Aquela explosão de energia, aquele clima legal. A voz da Fernanda um tanto quanto rouca, mas sem perder a pose. O John tocando guitarra de forma animal. O Ricardo detonando no baixo. O Xande detonando na bateria.

Dava para ver a respiração deles! Eu gritei, gritei mesmo, cantei boa parte das músicas. Liguei para meu irmão quando tocou "Eu", liguei para a Tê quando tocou "Sobre o Tempo" (recado na caixa postal) e liguei para o Rafa quando tocou "Depois" (mais um recado na caixa postal).

Pouco senti frio. Pouco ligo para o fato de minha garganta estar arranhando no momento.

Tirei fotos. Várias. Umas 100, pelo menos. Eu estava tão perto...

O momento mais legal do show? Quando a Takai confessou que achava que a letra da música "Menino Veneno", para ela, era assim: "Seu corpo inteiro é um traseiro, do princípio ao fim", quando na verdade a música é "Seu corpo inteiro é um prazer, do princípio ao fim".

Só posso dizer que foi bom... Muito bom ir descarregar energias em algo melhor ainda!

Que venham mais shows! E eu deixarei tudo para depois!

Mal posso esperar para fugir da tristeza

quarta-feira, 16 de julho de 2008

It´s Another Day For You and Me in Paradise

As vezes pode-se cansar, às vezes pode-se desistir, às vezes pode-se jogar tudo para o alto. Pode-se não querer saber como chegar ao seu destino de todos os dias, pode-se querer dormir preguiçosamente com o sol a aquecer.

Pode-se querer contradições e pode-se querer resoluções. Pode-se atravessar as ruas e fingir deixar as frustrações para trás, pode-se chegar a um novo destino e não saber nada dele, pode-se até mesmo brincar de escolhar um karma.

Pode-se chorar, pode-se rir, pode-se discutir uma relação e pode-se apenas selar tudo isto com uma pequena, dura lágrima. Mesmo com o sol a aquecer, pode-se querer ficar no frio, pode-se querer que as emoções não venham à tona.

Pode-se enviar uma mensagem de socorro, pode-se utilizar o telefone para falar com alguém com quem nunca falou. Pode-se omitir o pedido de socorro, também, por um choro abafado ou por um sorriso fora de contexto.

Pode-se escutar os tipos de músicas de um artista só, pode-se misturar os estilos em uma única hora, pode-se não querer ouví-los. Pode-se querer o silêncio, pode-se querer decisões dentro de si, pode-se haver uma inconstância, tanto quanto o ritmo diferente de músicas.

Pode-se haver um caos interior, pode-se ter uma guerra interior. Pode-se ter a ordem/desordem e paz dentro de si também. Todos os sorrisos podem estar escondidos, todas as piadas podem estar fora de hora, todo o contexto atual pode parecer bagunçado, mas todos eles podem ser algo para ajudar a si mesmo.

Pode-se haver um chamado, pode-se haver um pedido. Mas pode-se haver uma salvação (um termo muito, muito forte). Mas há sempre um outro dia para mim, para você, para eles e para todos, em um pequeno paraíso que podemos construir. Não com pedras, nem areia, nem com cimento. Mas com um pouco de amor: com aquele abraço apertado, com aquela troca de olhares, com aquele singelo bom dia, com um sorriso acanhado e até mesmo com uma lágrima. Não há motivo para pensar duas vezes, não no momento: pode-se complicar ainda mais.

Mas mesmo assim, sempre haverá um motivo para um pequeno paraíso surgir. E assim, aliviar a dor, a pressão e todas as coisas que não fazem bem.

Isto pode-se e muito! É só um outro dia, para mim e para você. Só pense nisto.

domingo, 13 de julho de 2008

Da Série: Eu Sinto Falta

Eu sinto falta de mais afetividade em minhas relações.

Eu sinto falta de dizer "eu te amo", sem nenhum constrangimento.

Eu sinto falta de abraços, de simplicidade e de sorrisos.

Eu sinto falta de olhar nos olhos e de não precisar dizer nada.

Eu sinto falta de compartilhar pensamentos.

Eu sinto falta de dizer "eu sinto sua falta".

Eu sinto falta de escutar "eu sinto sua falta".

Eu sinto falta de mostrar os ciúmes que eu sinto.

Eu sinto falta de meus amigos.

E eu sinto falta de mim, muitas vezes, o que me levar a sentir falta de você...

sábado, 12 de julho de 2008

Lay Your Hands On Me

Demorô!

O bom do sábado pela noite: sozinha em casa (ok, Sofia tá no sofá), posso cantar Bon Jovi o tão alto quanto eu quiser!

Posso até mesmo azucrinar o Tiago pelo MSN, com as músicas do Chitãozinho e Xororó também!

Hoje é um dia para ser feliz! Para cantar! Para beber um pouquinho! Para não reclamar com os amigos! Para ver as coisas boas e engraçadas!

E vamos que vamos... Porque, baby, a satisfação é garantida!


quinta-feira, 10 de julho de 2008

Rock and Roll School

O mais legal de você fazer graduação e/ou especialização, na mesma faculdade ,é que você, ao longo dos anos, se torna amigo dos professores.

Isto inclui uma série de coisas:

  • você estar em Paranapiacaba e escutar seu nome sendo gritado, no meio do Festival de Inverno e ser chamada para ter um bate-papo descontraído (ok, se acontecer novamente este ano, vou dar um jeito de me levarem para ver o Zeca Baleiro...rs);
  • ter o MSN de seus professores, o que implica você tirar uma com a cara deles - e o contrário também é válido;
  • reclamar com eles da zona que a faculdade virou, depois que mudou de administração;
  • meter o pau no vadio do coordenador do curso, que tá nem aí para nada;
  • marcar trilhas e solicitar explicações ecológicas e históricas sobre o lugar, mesmo quando não se tem mais aulas;
  • você, mera aluna, ser questionada via MSN, sobre o tema da sua monografia (e um pedido implícito para ser a orientadora da mesma);
  • você, mera aluna, dizer que achou um site legal sobre a Pegada Ecológica. E levar um fora, pois a aula sobre a Pegada Ecológica foi tirada de tal site;
E muitas outras coisas. Não só didáticas/pedagógicas. Há os momentos de descontração. Há a indicação de filmes (não só voltados para a área ambiental) e indicação de bandas de rock; há livros que são autografados e fotos que são tiradas num momento apropriado; há as histórias sobre os melhores lugares para se comer em Paranapiacaba e há todas as outras histórias.

E todas estas outras histórias podem ser sobre o Caos e sobre o Desenvolvimento Sustentável, pode ser sobre como eu não sei muito sobre Ecologia ou como eu prefiro as aulas de normas (ISO´s afins), pode ser sobre como eu e os professores nos irritamos com o coordenador do curso. Mas todas as histórias tem o senso comum: o tom de cumplicidade que se gera ao longo dos anos.

Isto é o melhor de tudo! ^_^

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Estoy enviando una señal

Tá, e nem é tão deprê assim. O título acima é de um verso uma música (El Mensaje en la Botella) de um tributo em espanhol para o The Police (nem gosto). E apesar de ser espanhol: é muito bom!!!

Também já baixei um especial do Bon Jovi montado por um fã, com 39 músicas ao vivo! E isto sim é bom! Tenho tido vontade de gritar no fretado e no departamento, quando eu escuto as músicas. Queria dublar o Jon. Queria imitar o Richie. Mas me contento com o Air Guitar.

No momento, cinco CDs constam pendentes na minha lista de download, que vai de Rita Lee a Titãs, passando por uns covers da Pitty e chegando no Red Hot e no R.E.M.

Não quero que o mundo leia nenhum sinal nas músicas que eu escuto.

Eu é que tenho lido os sinais do mundo nas músicas que eu escuto!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Acredito Em Tanta Coisa Que Não Vale Nada

Eu tenho uma guitarra, que ganhei quando fiz 18 anos. Tenho um violão, que ganhei quando fiz 15 anos. Os dois instrumentos encontram-se pegando pó.

Tenho um projeto engavetado de um livro. Tenho os contatos, tenho a idéia, tenho tudo o que preciso. Há pelo menos dois anos encontra-se pronto.
Mas não sinto mais vontade.

Vou para o último semestre da pós e será o semestre da monografia. Eu tinha várias idéias sobre o que fazer. Mas o Caos, ultimamente, só serve para definir o nome deste blog.

Tenho todos os telefones que preciso na agenda do meu celular. Mas vou olhando um por um e não sinto vontade de ligar para nenhum deles. Não por nada, mas por minha singela falta de assunto.

Há várias fotos para colocar em ordem, para colocar datas, para deixar do jeito que eu quero. Mas não tenho paciência. Nem vontade de olhar foto por foto e ver se os olhares dizem alguma coisa.

(não sei porque nestas esquinas vejo seu olhar)

E assim, também já não sinto muita coisa. A minha animação de toda a semana dilui-se de uma forma tão rápida e tão sem sentido... que não sei se devo sentir algo. Não sei se quero sentir algo, também.

Tenho vontade de escrever mil histórias diferentes. Mas apenas o começo delas fica evidente na minha cabeça e não consigo visualizar o resto. Não flui.

E eu acredito em tanta coisa que está até mesmo perdendo o valor para mim.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Bem mais que o tempo, que nós perdemos...

... ficou para trás também o que nos juntou.

Eu já disse isto. Já cantei isto. Já respondi o que ele queria. Demorei, mas respondi.

Achei que ele estava no meio do furacão. Há dois meses, vinha pensando constantemente que ele ainda estava lá. E quem não se comunica, se estrumbica.

Mas o mais importante, hoje, depois de todas as coisa ruins: ouvir a voz dele, aquela voz calma, aquele sotaque gostoso, aquele jeito de conduzir a conversa que só ele tem. Aquela mesma história de dizer que está trabalhando demais, estudando demais.

Sei que ele está se reorganizando. Está se readaptando. Mas minha felicidade por ele estar aqui é tão mais intensa do que qualquer outra coisa.

Minha vontade foi de simplesmente abraçá-lo, colocá-lo numa caixinha e guardar só para mim. Egoísmo? Sim, mas e daí? Vontade de fugir... Para longe, para acertar tudo e mais um pouco.

E por mais que tenhamos perdido tempo, por mais que o que nos juntou hoje já não existir, não importa. Ele está aqui, ao meu alcance. E eu já dei o primeiro passo! ^_^

terça-feira, 24 de junho de 2008

Da Série: Cansei

Cansei de ser legal, é fato. Cansei de ser boazinha. Cansei de me cansar.

Eu queria fazer uma lista de 50 palavrões para falar quando eu estiver cansada de certas situações, mas eu teria vergonha de pronunciá-los.

Cansei disto também, daquilo outro então, nem se fala.

Cansei de não ser eu, cansei de ser eu, cansei de ser quem querem que eu seja, cansei de ser quem eu quero ser.

Cansei de estudar, cansei de trabalhar, cansei de ficar ouvindo música. Cansei de olhar além do horizonte não ver nada. Cansei de não falar, de não batalhar, de não ir e de ir.

Cansei da falta de amigos e cansei da falta de empatia. Cansei de ser e de não ser. Cansei de ter e de não ter.

Cansei. De mim, de você, da situação toda. Cansei do antes e do agora. E cansei de pensar no depois...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Oh Yoshimi, they don´t believe me...

Pois é, Yoshimi. Eles não acreditam em mim. Não, nem nos meus sorrisos, nem nas minhas palavras sérias. Acreditam menos ainda na minha quietude.

Não, Yoshimi. Eles não entendem que tudo isto não é uma causa isolada. Jamais entenderão o ditado que eu uso ao contrário "depois da calmaria, vem a tempestade". Eles também não entendem o sentido de não haver sentido no que digo.

Sim, Yoshimi. Não é você que nos salvará, não é você que me dirá que há programas especializados em destruir tudo o que criamos. Não. Não é você quem virá me dizer também que há muitas coisas além de programas de computadores que podem destruir coisas.

Eles também não acreditam que o trabalho todo é só para a cidade, e não para engrandecer nossas almas, Yoshimi. Eles não entendem que, realmente, há muita coisa errada, mas há tantas coisas boas... Não, eles não entendem. Eles blasfemam. Eles se irritam. Eles não conseguem ver além das nuzens dos dias cinzas, Yoshimi.

Sabe, Yoshimi... tudo isto pode não ser nada, pode não ter significado, pode não preocupar a ninguém além de mim. Pode não me dizer as verdades, pode me deixar no silêncio constante que tenho escutado no fundo do meu ser e ainda assim, nem tudo isto diz nada. Seria trágico, para mim, se todos os sentimentos ruins, não só meus, mas do mundo, se apossassem de uma só vez, como parece estar sendo, Yoshimi.

Então Yoshimi, eu sei que você pode ajudar. Não importa como. Não me interessam os meios. Eu não quero mais o silêncio que reina, nem a falta de sorrisos e nem mesmo uma falta de assunto. Não quero escutar sua música, Yoshimi, cinco vezes seguidas para escrever algo. Não quero ter esta coisa estranha, esta coisa dolorida para com o mundo, para comigo, para com os meus. Não quero que me entenda mal.

Só quero, sinceramente que, se há algo de estranho no ar, em tudo e em todos, isto passe logo. Porque não sei por mais quanto tempo eu posso me deixar assolar por isto, Yoshimi.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Você Não Sabe Quem Eu Sou

Não, eu não sei explicar. O frio é intenso, porque em Santo André/São Paulo/Poá tem feito um frio intenso. Calor? Só pelo excesso de blusas.

A espécie de dor que eu sinto é inexplicável. Não é algo de todo o ruim, mas tão pouco é de todo o bom. Não sei dizer se é na alma, mas o físico, já não há mais dor.

Eu caminho louca pela cidade. Não, na maioria das vezes não sou eu. A não ser que o carro esteja em meu poder. Mas não, tenho estado calma. E a calma é o pior, porque o que você me diz pode ser verdade. Mas também pode não o ser.

Evito pensar em tudo o que eu tenho sonhado. Minha cabeça gira, me sinto zonza, meu estômago revira.

E eu acho que eu sei: eu não consigo explicar. Por isto, você não sabe quem eu sou. Da mesma forma, que eu não sei, muitas vezes, quem eu sou.

*Escrito escutando The Who (I Can´t Explain) e Ira! e Ultraje (Eu não Sei)


domingo, 15 de junho de 2008

Da Série: Coisas que eu Não Entendo sobre música

ou.. a minha decepção com a fraude do Bon Jovi.

Porque a Billboard é o "termômetro" para o que há de "melhor", na música?

Porque o Suede acabou?

Porque o Steve deixou o Placebo?

Porque a música "Nobody Knows", ao ser procurada, vem com o nome da Dido, se não é ela quem canta?

Porque as músicas que você mais procura, são as que você menos acha?

Porque Os Paralamas do Sucesso copiaram algumas introduções do The Police?

Porque a música "Queen of New Orleans", do Jon Bon Jovi, tem a mesma introdução da música "Hey, Johnny Park", dos Foo Fighters?

Porque a música "Something to Believe In", do Bon Jovi, tem a melodia de "Don´t You Forget About Me", do Simple Minds?

E tem tantas outras coisas que eu até gostaria de citar, mas não adiantaria. Minhas dúvidas só aumentariam.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

It´s My Life

Tenho estado quieta e isto é fruto de cansaço mental. Cansaço, mesmo, porque não tenho vontade de falar, nem de pensar. Para escrever então, é um parto (normal). Porque se ainda fosse uma cesaria, saíria mais fácil. E com anestesia!

Mas não há do que reclamar. Recebi três desafios diferentes esta semana no trabalho, todos para realmente me colocar à prova. Para testar o nível de maturidade profissional que eu tenho adquirido. Para realmente verificar se vale à pena. Tenho gostado, de verdade, porque são coisas que eu não havia feito ainda. E tudo tem fluído para dar certo. E isto me deixa feliz.

Não há do que reclamar, porque tenho rido como nunca estes dias. Tenho rido com a Vivi quando ela faz cara de iguana e fala sobre o Golzinho amarelo, tenho rido com a Karina quando ela fala uma coisa e eu entendo outra (como: o quê, Ká? O povo tá devolvendo as coisas como quando se procura chifre? kkkkkk), tenho rido quando a Hilana simplesmente decide que é hora de fazer um chafariz, quando escuta algo que tem interpretação dúbia (ela simplesmente jorrou a água que estava tomando quando eu e Gláucia discutíamos sobre tomar "uma" na hora do almoço), tenho rido quando a Rô fala que eu mereço uns petelecos,
tenho rido do ciúmes da Tê com o Fernando, e tenho rido com o ataque de histeria do Fernando também, tenho rido quando a Fábia fica irritada (porque no fundo é engraçado), tenho rido de ir almoçar com a Amanda e ela dizer que, só porque ela está em regime, eu também tenho de estar, tenho rido quando o Allan sempre me cobra a coca-cola quando eu subo, tenho rido quando vou à impressora e o Will e o Jorge começam a cantar um pagodinho para mim (não gosto de pagode, mas tá tudo bem).

Tenho rido de mim, quando eu começo a cantar Netinho e a equipe entra no clima (hoje foi assim: Eu, Karina, Vivi e Sierras cantando "amor, eu fico, neste balanço você baila comigo), tenho rido com a Sierras, pelo motivo dela confundir Cookie com Cocker, quando a Fernanda fala que eu sou a gêmea dela, tenho rido com meu irmão ao vermos vídeos do Winning Eleven no Youtube (Pelé tendo convulsão, um goleiro sendo atravessado por uma bola no peito, o Inzaghi desmaiando) e sobre futebol em geral, tenho rido com minha mãe ao telefone, mas rido tanto, que ela tem de desligar o telefone, tenho rido quando dona Maria Carolina me liga e me chama de Catatau, tenho rido quando a Dê me liga com aquela voz de criança e me chama de xarope, tenho rido quando lembro o jeito engraçado que a San me chamava de Nanica, tenho rido quado lembro da Ione me ligando só para dar um suspiro de "tô de saco cheio" para logo depois desligar o telefone, tenho rido das caretas que o Gui faz, apenas para eu fazer uma careta de volta, tenho rido quando a Lisandra diz que eu tô que tô para ir para a pegada, tenho rido quando o Mario decide cantar ou imitar a Karina, tenho rido quando o Tiago faz os trocadilhos mais infames da paróquia.

E pode parecer que não estou quieta e cansada com tudo isto. Pode parecer mil coisas. Mas quer saber? Eu me sinto bem assim. Quietinha, na minha, sem reclamar, sem mandar vários e-mails, sem ligar para as pessoas a todo o momento (minha mãe é a única que acha o comportamento estranho...rs), sem ouvir as mesmas músicas, sem fazer as mesmas brincadeiras.

Sinto que preciso apenas desligar. Mas rir, ainda, está sendo o melhor remédio.

domingo, 8 de junho de 2008

Tomo um café...

e um guaraná, para me animar.

Se o recado foi providencial? Não sei, seria muita coincidência.

Da mesma forma, creio que animação, mesmo depois de cafeína, não tem sido meu forte.

E também creio que minha cabeça não está para ser uma pessoa legal estes dias. Tenho tudo para ser complicada comigo.

E assim, fico no eterno meio termo que eu criei em ser eu, na versão 2.4, ou fazer um upgrade, mesmo aguentando as consequências disto (amanhã talvez, vai ser um carnaval, vão falar de mim, pro bem ou pro mal).

Junto minhas palavras, verifico meus passos. Não tem sentido, porque eu não os tenho sentido. E assim, continuo.

Com um monólogo tão chato, que nem eu aguento...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Overbored

Fiquei chateada o dia inteiro, é verdade. Ainda estou e não é só com o mundo, é comigo.

Outro dia falei que tinha aprendido que nem sempre o que eu penso, o que eu quero e o que eu sinto, é o que as pessoas também pensam, querem e sentem. Nem tudo o que me é importante, o é para as outras pessoas.

Fico chateada quando as pessoas tem razão sobre alguma coisa e eu não quero dar o braço a torcer. Fico chateada porque tento fazer do jeito certo e sai do jeito errado. Fico chateada por haver mais reclamações do que sorrisos.

Fico chateada porque tenho que sempre sorrir, apesar de tudo. Fico chateada no trabalho, porque há um clima estranho e não sei lidar com. Fico chateada pelas pessoas não gostarem de mim do jeito que eu gosto delas.

Fico chateada comigo, por ser do jeito que sou. Fico chateada por não conseguir mudar algumas coisas, por ter sempre comentários que eu não gosto.

Fico chateada por não me sentir protegida e por não ter quem abraçar. Fico chateada e os olhos ficam marejados, mas nada sai. Fico chateada por querer ficar quieta e ninguém entender. Fico chateada por apenas querer algum carinho e nada, nem mesmo quando sou eu quem o faz.

E fico chateada principalmente por não conseguir me encontrar...

terça-feira, 3 de junho de 2008

All Lies About Me

Eu sou reclamona e isto é verdade. Mas meu ponto de vista está um pouco mudado, desde a semana passada. Tenho preferido ver as coisas boas, as coisas alegres, tenho preferido piadas aos invés de reclamações.

Tenho preferido ver o céu azul por entre nuvens, no espacinho de janela que me sobra. Não tenho compensado a falta de ninguém (não pensei que sentiria falta de falar com o Rafa no same, but...), entretanto, tenho falado com tantas outras pessoas, que até definimos quem é quem dos X-Men no andar que eu trabalho.

Tenho preferido levar alguns comentários na esportiva, outros, eu mantenho o bico. Tenho estado emburrada, mas por uma causa muito justa e que me faz ter mil idéias legais, que eu não consigo dar ênfase. Tenho escondido coisas e tenho deixado tantas outras evidentes.

Tenho escutado várias músicas (viciei em Apologize, eu confesso) e tenho me arriscado sobre o estilo musical (ok, eu confesso: vou a uma festa do banco, em que uma dupla sertaneja irá tocar!).

Tenho dito as pessoas coisas que gosto nelas, coisas que eu não havia dito antes. Tenho tentado me socializar mais, tenho estado mais presente.

Tenho feito todas estas coisas... Mas ainda assim... sinto um vazio lá no fundo.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

In The Crossfire

Não é do meu feitio postar músicas (ok, trechos talvez), mas sem inspiração para escrever algo legal. A música, do Starsailor, como eu me sinto no momento:

IN THE CROSSFIRE

I don't see myself when I look in the mirror
I see who I should be
I don't see myself when I look in your eyes
Thank God for that

I don't see myself when I look cross the river
I see where I should be
I don't see myself when I look from the sky
Thank God for that

I hear them screaming
On the radio
Its getting louder
In the crossfire
Trying to find some hope
From the ashes of their broken homes

I don't see myself when they fail to deliver
I see what I should be
I don't see myself when I look at the flag
Thank God for that

I hear them screaming
On the radio
It's getting louder
In the crossfire
Trying to find some hope

Our day will come
We'll find the sun
We'll find the fire
We'll sanctify
The love we gave
Our one desire

I hear the screaming
On the radio
It's getting louder
In the crossfire
Trying to find some hope
I hear them screaming
On the radio
It's getting louder
In the crossfire
Trying to find some hope
From the ashes of their broken homes

I don't see myself when I look in the mirror

terça-feira, 27 de maio de 2008

Déjà Vu ou The Butterfly Effect?

O mundo é tão pequeno, tão pequeno, que talvez a teoria de que "todo mundo conhece todo mundo", seja verdadeira.

O pior é quando você sente o estômago embrulhar apenas por saber que alguém, que você não tem notícias há anos, ainda existe. Ainda está lá e gosta das mesmas coisas.

Mas no fim... não te notou (thanks God!).

P.S.: Sensação total de voltar alguns anos no passado.

sábado, 24 de maio de 2008

OS NÃO-LUGARES

Não quero saber dos lugares longes. Quero saber dos lugares que não existem e dos lugares que não têm nome. Eles me fascinam, por não serem de ninguém e por ninguém tomar conhecimento de suas belezas, que por estarem escondidas, são a nossa natureza mais perfeita.

Quero saber dos lugares que não foram salvos porque ainda não precisam destas coisas. Quero saber dos lugares onde as coisas ainda são bonitas, onde as coisas que eu ainda não amo estão em sua mais perfeita ordem, em sua mais plena beleza.

Não pretendo saber, novamente, do seu paradeiro. Quero saber dos lugares onde você não estará nunca, para que eu possa imaginar o que haveria de tão glorioso em nossa não-relação e o quanto eu poderia querer você mais do que nunca nestes nossos sentimentos.

O problema é que eu gostaria de pensar em um modo de salvar-nos de tudo o que nos cerca, de toda a destruição em volta, de todos os nossos pontos fracos. Gostaria de salva-nos de todos os enredos ruins e gostaria de que todas as coisas fossem resolvidas da melhor forma.

Fico pensando então, quando eu realmente vou ter noção dos lugares que não existem. E então, eu salvarei os meus sentimentos.

domingo, 18 de maio de 2008

DOS DIAS SEM FIM

Destes dias sem fim, os quais não lembram muitas coisas a não ser o que já foi esquecido, em uma gaveta que não é mais aberta.

Dos dias sem fim, os quais há tudo para se lembrar, menos da chuva que não cai há pelo menos três dias. Da mesma chuva que sempre parece a mesma, mesmo nos dias sem fim algum.

Nos dias sem fim, em que você apenas se lembra de outra pessoa ao assistir um filme. Porém, nos dias sem fim, não existem filmes que farão voltar no tempo.

Dos dias sem fim, em que escutar uma simples música faz com que tudo fique belo e ao mesmo tempo interessantemente nostálgico.

Destes dias sem fim, em que não há ressurgimento de uma chama de paixão por coisas novas, só existe o cheiro das cinzas.

Nos dias sem fim, em que não há nada a se pensar e muito que se fazer e o contrário é mais válido ainda.

Nos dias sem fim, em que a busca pelo improvável é impossí­vel e a costumeira rotina não dá espaço para uma nova aventura.

Destes dias sem fim, em que minha alma suspira pelos cantos e nem mesmo dormir com fantasmas faz mais sentido.

E nestes dias sem fim, não há nada para buscar dentro da escuridão, nem mesmo o interruptor, para que uma nova visão possa vir à tona.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Da Série: Conversas no MSN (é de família...)

Eu, cansada, com sono, escaneando fotos, conversando com várias pessoas no MSN e explicando ao meu primo sobre a tecnologia 3G , totalmente testada em um notebook numa aula chata, e ele me vem com esta:

chegando atrasado diz:
é meu eu to pensando em aposentar esse micro aqui e discolar um not
chegando atrasado diz:
com net
chegando atrasado diz:
um netbook
chegando atrasado diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sandrinha diz:
Affffffffffffffff
Sandrinha diz:
que trocadilho do cão

Considerações? Só quem convive com os membros da família sabe o que é um trocadilho infame!

terça-feira, 13 de maio de 2008

NÃO-HERÓIS

Pegue o que não precisa
E venha logo
Antes que eu parta

O caos é o amigo
Destas horas
Que realmente não passam

Não se preocupe
Com o que foi
Deixado para trás

Eu vou descrever
As coisas que nunca
Foram descritas antes

Todos os heróis
Devem ter
Um outro herói

Porque senão eles
Realmente hesitam
E não nos salvam

E não importa
Se a gravidade
Os atrai

Você está na areia movediça
Dê-me a mão,
E de preferência logo

Porque eu não quero
Que você seja
O meu Calcanhar de Aquiles

Não aqui
E muito menos
Agora

Porque eu e você
Só precisamos abandonar
Os nossos heróis

E todas as conseqüências
Que eles não trouxeram
E que nós nunca exigimos

Não há como escapar
Agora que você está do meu lado
Escutando as canções pesadas

Sem hesitação,
Se é que você
Consegue entender

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Weeping Wounds That Never Heal

Algumas vezes (ok, muitas vezes), quase surto quando escuto uma determinada música.

Algumas vezes, é inevitável o colapso que sinto dentro de mim quando assisto a determinados capítulos de determinadas séries.

Algumas outras vezes, chego a ficar catatônica (seconds, seconds) vendo minha vida passar.

Algumas vezes, gosto de imaginar se do outro lado do espelho há uma outra Sandra e uma outra vida.

Alguma vezes, prefiro me acomodar. Só ficar olhando para o nada e desperdiçar os bons segundos/minutos/horas/dias/semanas/meses/anos.

E ainda assim, prefiro não descrever como me sinto.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Hey God (Keep the Faith?)

Eu poderia bem falar do primeiro zero que fiquei de média, pelo motivo de um erro de comunicação. Mas isto não é tão importante.

Poderia realmente escrever algo engraçado sobre dona Fábia (Phoebe?) quere passear de trem, no trajeto Gianetti Neto-Poá, mas isto não me é importante no momento.

Também poderia lamuriar-me sobre a dor insuportável do meu ombro, mas eu nem devo, uma vez que sei o que tenho que fazer para resolver.

Mas não sei... esta estranha criação cristã que eu tive, esta coisa de sempre achar que há algum pecado em ser feliz, que há algum pecado em fazer as coisas para o próprio bem.

Porque é aí que mora o perigo, há o eterno questionamento (e o eterno medo de questionar) o que Deus realmente quer. Eu me pego pensando nisto as vezes, me pego pensando realmente em como é a vida: há algum "livro" onde a minha vida está escrita, com todos os detalhes, com todos os meus próximos passos? Ou será que existe mais de um "livro", contando histórias diferentes, baseadas nos caminhos que eu escolho?

Não sei, não sei também se quero saber. Sempre me pareceu errado querer questionar Deus, sempre me pareceu ser blasfêmia questionar algo superior. Sempre me pareceu ingratidão, de um certo ponto de vista.

Mas as vezes, e eu sei que não é só comigo, há uma desconfiança, há uma falta de "fé", que leva a questionar: poxa, porque há tanta coisa errada no mundo? Porque a minha vida não é do jeito que eu quero? Porque parece que sempre que eu estou indo bem, eu levo uma rasteira?

São perguntas que nunca ninguém me respondeu, que nunca ninguém responderá. É até engraçado pensar nisto agora, mas sempre que me aparecem estas questões, me vem a mente um álbum do Bon Jovi, o These Days. É o álbum mais maduro e talvez o mais desesperado. Depois de Keep the Faith (ok, sem ter Crossroad no meio), é o que mais me perturba. Porque há questões do tipo "Hey Deus, eu estou aqui, sei que você é ocupado, mas já pensou sobre mim?", ou "eu preciso de algo para acreditar".

É sério. Ninguém entende quando eu falo (ninguém entende quando eu associo minha vida a músicas). Mas as vezes penso se Deus pensa sobre mim e sobre os meus. As vezes eu falo com Ele, mas eu não escuto o modo como Ele fala. Eu deveria entender mais, mas as vezes, me falta o que eu já tive há mais tempo atrás.

E talvez eu só tenha que manter a fé. Ou ter algo em que acreditar...

domingo, 4 de maio de 2008

Ready or Not

Preciso de um lugar só meu.

Um lugar onde ninguém decida qual será meu primeiro passo, um lugar onde eu não tenha que fazer as coisas nos momentos em que as pessoas acham que eu tenha que fazer.

Um lugar onde as satisfações não sejam dadas e um lugar onde eu possa simplesmente ser eu.

Porque tudo isto me cansa. Simples e definitivamente.

terça-feira, 29 de abril de 2008

The Dreams which I´m Dying...

E se hoje fosse o meu último dia aqui, e digo aqui é na Terra, neste plano, viva, eu não saberia bem o que fazer.

Sei que não trabalharia. Sei que atravessaria a cidade e bateria na porta dele. Apenas para dar um grande beijo e dizer o quão importante ele foi para mim.

Sei que também sentiria vontade de ir 2000 km além daqui, apenas para fazer coisas que eu sempre tive vontade, que eu sempre quis, e que na verdade, eu preciso. Melhor dizendo, apenas para pedir perdão por algo.

Sei que eu contaria dois ou três segredos e que, mesmo que eu não estivesse aqui, provavelmente eles não seriam contados. Não valeria o esforço.

Sei que eu abraçaria cada uma das pessoas que eu amo, de uma forma apertada e com um nó na garganta incrível. Talvez choraria, talvez não.

Sei que faria várias listas das coisas que as pessoas jamais souberam sobre mim. Talvez, com as listas, elas verificariam que suas verdades poderiam ser absurdas, mas nem tanto.

Sei que cantaria pelo menos 4 canções inteiras, por ordem: The Next Life (Suede), Stop Crying Your Heart Out (Oasis), Sleeping With Ghosts (Placebo) e Mad World (versão de Gary Jules).

Sei que veria várias faces que conheço, mas passariam desapercebidas. Sei que teria vontade de estar com o peito aberto, ou com aquela vontade de estar com a ponta dos pés na beira de um precípicio ou do alto de um prédio e só atender ao chamado da gravidade (ops... é a sensação que tenho em muitos dos meus sonhos).

Sei que tudo isto seria um pouco engraçado e sei que seria um pouco triste. Sei que a sensação que eu estou sentindo agora, no exato momento em que escrevo (estômago embrulhado, visão nublada, coração quase saindo pela boca), talvez seria bem a sensação dos últimos momentos.

E depois de toda esta sensação, não quero pensar. Porque sempre tive a certeza de que jamais estarei preparada para um momento destes. Porque há o medo do desconhecido e há o medo de jamais saber se um dia, se um dia, verei novamente aqueles que eu tanto amo...


P.S.: É que Grey´s Anatomy acaba comigo.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Open up your Eyes

Abra os olhos e veja o que há adiante. Não se importe com o que os outros se importam, importe-se apenas e daqui por diante, com você. Faça-se feliz, mesmo que seja mais fácil falar do que praticar.


Cante aos quatro ventos versos de músicas que não te saem da cabeça. Mande até mesmo os versos que você escutou e que te lembram alguém. A pessoa pode não entender, mas não importa.


Vá embora quantas vezes for preciso, mas volte sempre que tiver necessidade. Brigue com quem não tem que brigar, mas depois peça desculpa. E estará tudo bem. As águas fluem rápidas quando não há meandros. Entende?


Faça aquele amor que você gostaria de sentir por alguém transbordar de você. Simplesmente assim, abra o seu coração, sinta este amor para você. Não o transfira, se não houver para quem transferí-lo. Sinta-o.


Esqueça todas estas coisas cinzentas e esfumaçadas. Por pior que o caminho pareça, por pior que seja o destino que você acha que toma. Apenas o enfrente, mas o faça por você mesmo. Superação.


Perceba, há um mundo todo a sua volta. Que pode te ter como exemplo, mas que pode simplesmente ser grato por você estar ali. Mesmo que você não considere tal possibilidade.


Agradeça e agradeça de verdade, a cada vez que você achar uma mão que te ajude. Veja e não esqueça de sempre estar atento. Por você e para você.


O sol vai brilhar sempre, em algum lugar do mundo. Sabe, há os dias nublados e há os dias de sol. Ninguém precisa ser feliz 100% do tempo. Acho que é bom irritar-se, é bom estressar-se. Mas de alguma forma, alguém tem que se manter sereno em outra parte, para que as coisas sejam equilibradas.


E faça disto tudo um amor eterno. Um amor eterno dentro de você e faça com que ele flua para os que você gosta. Assim, quem sabe, as coisas ficam mais leves e mais fáceis de serem levadas adiante!

domingo, 27 de abril de 2008

Da Série: Músicas Que Ninguém Conhece

Não tenho culpa nenhuma se respiro mais música do que oxigênio. Também não tenho culpo que as pessoas não conheçam Starsailor, Suede ou Placebo. Mas são bandas essenciais para mim, são bandas que tem músicas que dizem tudo e mais um pouco sobre mim. Ok, ok, concordo que não é legal quando faço piadas e cito uma música e as pessoas ficam com cara de interrogação.

Mas... se você ficasse, entenderia o signifcado da música que o DJ toca ao lado e abriria as cortinas da sua mente, para o pecado que rola logo ao lado? (The Wild Ones)

E se eu pedisse para você ter calma e enxugar suas lágrimas, você acreditaria que almas gêmeas existem e nunca morrem?
(Sleeping With Ghosts)

E se eu agradecesse a Deus por não me ver em seus olhos, apesar de eu também não me ver no espelho? (In The Crossfire)

E se eu dissesse que só precisamos ir cada vez mais além de velhas cidades e velhos garotos, para cada um tomar o seu próprio veneno para encontrar um ao outro? (New Generation)

E se tudo se resumisse apenas a uma foto, de uma velha amizade? (This Picture)

Talvez você me dissesse que as pessoas continuam andando e andando em círculos. E que não é bom ouvir certas músicas. (Mad World)

Mas talvez precisamos descobrir o que realmente nos faz feliz num sábado à noite. Sejam com as músicas que ninguém conhece, seja na completa solidão, ou seja na companhia de desconhecidos (Saturday Night)

E assim é... "Today, she´s been walking..."

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Stop Crying...

Acho que foi ontem, quando eu vi uma foto que realmente me deixou pensando. Uma foto de muito tempo atrás, uma foto da qual eu nem me lembrava. De um mês e de um dia que eu também não me lembrava, porque definitivamente, eu não estava lá. Ou estava, mas na verdade, não sei bem quem eu era.

Além da foto, tive uma noite com o sono perturbado. Vários sonhos estranhos e até mesmo alguns pesadelos. Daqueles que te fazem pensar que tudo o que você passou enquanto sonhava são seus maiores medos. Ou são só consequências que você acha que serão, mas talvez nem sejam.

Também houve uma ansiedade desmedida hoje pela manhã, porque, de alguma forma, foi como se eu tivesse voltado no passado (e eu sei, juro que sei que não há como fazer, que foi tudo fruto da minha imaginação). Mas o sol, o cheiro da manhã, não ver ninguém em casa cedo... E sair no horário das 09h... Tudo isto me deixou perturbada.

Porque eu sei de muitas coisas que eu quero, porque eu sei de várias coisas que eu posso, mas sei que não tenho coragem no momento para fazê-las. Apesar de já ter feito algumas, mesmo quando não havia o mínimo de coragem.

Então acho que é isto. Apesar de fatos perturbadores, de eu até poder falar sozinha, de eu sempre achar que o mundo está brigando comigo, quando na verdade sou eu quem faço isto, são apenas reflexos. Juro que tento interpretar cada sinal.

Da mesma forma que juro que sou eu, agora. Neste exato momento. Vivendo um turbilhão de emoções, de preocupações, de altos e baixos, que mal me dou conta. Estou ainda com uma ansiedade sem tamanho, como se eu fosse arriscar tudo a qualquer momento.

E quem sabe? Ou melhor: e porque não?


P.S.: Ainda sinto vertigem quando escuto "Stop Crying Your Heart Out".

terça-feira, 22 de abril de 2008

Into My Life

Eu posso estar lá por mim, sem que ninguém o faça.

Posso crescer em paz, sem que ninguém pegue no pé, se eu assim o desejar.

Posso dirigir o tanto quanto quiser, mesmo que eu não tenha destino.

Posso querer viajar para onde bem entender, desde que eu batalhe para isto.

Posso sentir falta das pessoas, mas necessariamente elas não precisam sentir de mim.

Da mesma forma, posso sentir ciúmes dos meus amigos, mas eles podem nem demonstrar uma ponta disto para comigo.

E assim vou. Sem precisar de telefonemas, sem precisar de e-mails, sem precisar de uma palavra amiga
(mesmo os querendo - contaditório, eu sei). Porque há épocas que eu quero sol. Em outras, só um pouco de neblina.

E meus dias estão assim... Mas pelo menos, os estou aproveitando. Do meu jeito!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Remember Me...

É um tanto estranho e até constrangedor quando você tenta se lembrar de um acontecimento, mas, quando você busca lá no fundo, não há um acontecimento.

Também é estranho o fato de lembrar de pequenas partes de sua vida, quando você deveria lembrar dela por inteiro. Ou só quando você conta os fatos de menor relevância.

Pode ser estranho também o fato de querer coisas paradoxas: querer que as pessoas saibam exatamente como você é, ao mesmo tempo que você não quer que elas saibam como você é.

Talvez seja o medo de expôr claramente todas as coisas que nunca foram expostas. Pode ser medo de reações adversas (ministério da saúde adverte?).

Não sei... Talvez seja só uma confusão interna que parecia dominada, mas no momento, toma proporções que só me fazem querer dormir e dormir. Por longos dias.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Oh, oh...

... suppose you´ll never know.

Talvez, nem eu.

Papo de doido? Um pouco.

Mas as vezes, é bom conversar apenas consigo.

Ou não.

O problema é se você discordar.

Acho que não haverá argumentos suficientes para provar o contrário.

Ou não.

Enfim.

O fim? Não, não.

O começo de uma fase psicódelica?

Não. Anos 70 já passaram.

Ah sim... É época de reflexões agora.

Sim! Apenas para abrandar a sensação de estar de peito aberto.

É perigoso. Mas se é o caminho a ser seguido...

Ok, ok, eu já entendi, melhor parar por aqui, antes que esta conversa tome ares de monólogo.

(Mas... já não tomou?)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Tirei os óculos, para ver a vida por outro ângulo ...

A frase aí de cima surgiu de uma conversa no Same Time, durante o expediente. Mas também surgiram frases como "você precisa ser mais amável".

Sei não... Cansei de cobranças externas, quando eu tenho as minhas próprias cobranças a serem feitas.

Cansei de tantas coisas, que também já me cansei de cansar. Já me cansei de me ver tendo as mesmas idéias e nunca colocá-las em prática.

Mas acho que apenas tirar os meus óculos não resolvará muito. Uma porque vou enxergar as coisas de uma forma embaçada.

Porém, pode ser que assim, forçando a vista, eu veja algo de bom em tudo o que não acontece de bom. É questão de tentar...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Como diria o Zeca (Baleiro)...

Ando tão à flor da pele.

Just this.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Coisas Importantes para Fazer

1 - Não ficar triste, seja pelo que for;
2 - Não ficar irritada, independente da situação;
3 - Utilizar os verbos de uma forma melhor (leia-se: não dizer 'eu vou ir lá' e sim 'eu irei'; não dizer 'eu vou tentar', mas sim 'eu tentarei' e assim vai);
4 - Parar de dizer "Páááára!". Trocarei pelo "Ok, agora chega", se realmente eu não gostar;
5 - Não falar que a Tê grita só comigo;
6 - Aproveitando o ensejo, não gritar com o Rafael;
7 - Aproveitando o ensejo parte 2, falar também com a Amanda, quando eu falar com o Rafael;
8 - Dirigir com mais paciência;
9 - Escutar pelo menos uma música inteira, quando estiver dirigindo;
10 - Não utilizar meu estoque de maldade, mesmo que seja para uma boa causa;
11 - Não achar que a culpa é sempre minha;
12 - Rir da piada, mesmo que ela não tenha graça;
13 - Responder os e-mails de forma educada e cordial;
14 - Não reclamar de ir para Poá;
15 - Ver o bom lado das coisas;
16 - Não gritar com os outros motoristas;
17 - Prestar mais atenção nas aulas;
18 - Falar em espanhol com o Rafa e em inglês com a Tê, mesmo que não me respondam nas línguas correspondentes, que não respondam mesmo ou que respondam em português;
19 - Deixar as pessoas se divertirem no quesito música;
20 - Prestar mais atenção nas coisas (porque eu sempre acho que algo esteve ou deixou de estar em determinado lugar);
21 - Ligar para as pessoas para falar "Bom Dia" com um sorriso.
22 - Não ter um humor ruim logo pela manhã;
23 - Não desviar de assunto;
24 - Me preocupar mais com quem eu gosto;
25 - Pensar muitas maluquices, mas fazer coisas reais;
26 - Ter paciência para ler os posts por inteiro, quando visitar um blog (confesso: as vezes, não tenho paciência para post homérico - Hey, este é um deles...rs).

E eu sei que tem tantas outras coisas que pretendo, mas este começo já está de bom tamanho.

terça-feira, 8 de abril de 2008

I don´t love anyone...

O que adianta, você achar que tem tanto amor dentro de você, se não ao menos distribuir, consegue-se?

O que adianta tentar sorrir com as coisas simples, se nem ao menos alguém para amar se tem?

O que adianta ficar feliz todos os dias, sendo que é uma sútil passagem?

O que adianta escutar músicas e ver filmes, se a pipoca nunca será dividida?

Não sou uma pessoa romântica, não como gostaria. No momento, eu não amo ninguém, não quero amar ninguém.

E isto é tão estranho, porque eu não consigo nem mesmo me amar...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

I need some help, to help myself...

Tenho uma vontade imensa de gritar e as vezes, grito mesmo. E jogo de volta o que jogam contra mim: "Caraca, de novo este assunto? Só sabe falar disto, não vê que as coisas mudaram?".

Me irrita quando mostram que sou um exemplo ruim. Me irrita quando fazem de tudo para que eu seja a errada, quando fazem com que as coisas que eu faço pareçam erradas. Me irrita profundamente essa desconfiança, que será eterna. Eterna enquanto dure e dure enquanto seja eterna.

Me irrita eu não poder controlar a minha vida, me irrita acharem que eu tenho 5/7 anos. Me irrita ter 24 e ainda estar morando com minha mãe e meu irmão. Me irrita eu não poder fazer muito do que eu quero, porque isto é egoísmo, na visão dos outros.

Me irrita eu não mandar tudo as favas, me irrita deixar as coisas assim. Pior ainda é a sensação de que sempre será assim. Me irrita ter um peso na consciência quando penso em largar tudo.

Mas me irrita mais ainda saber que eu não tenho a coragem necessária para dar o primeiro passo. Dar o primeio salto no vazio. Dar um tiro no escuro. Ou qualquer coisa do tipo.

E assim caminho, cada vez mais, para um lugar igual ao que querem que eu esteja: sem felicidade, só pensando em problemas (e eu juro, juro, que não quero que seja assim, juro que eu não sou assim).

Como diria aquela música do Nirvana: "I need some help, to help myself".



domingo, 6 de abril de 2008

A New Sensation

Estes dias, os quais esperei para que viessem, me trazem novas coisas. Certo, talvez nem tanto, mas velhos pensamentos de coisas que jamais tive coragem de fazer e sempre me censurei por pensar.

Pensamentos de tantos projetos engavetados em algum lugar da minha mente, em algum lugar obscuro. Pensamentos um tanto quanto desconfigurados, que tem um novo sentido em minha vida.

Um novo sentido, com olhares diferenciados sobre as mesmas coisas. Uma vontade incontida de fazer novas coisas, de conhecer novos lugares, de olhar mais nos olhos das pessoas e de ouvir mais, falar menos.

Falar menos, ouvir mais, prestar mais atenção, mas utilizar mais meu instinto. Saber a diferença entre poder e querer e utilizar isto a meu favor. Um tanto quanto egoísta? Não creio. É hora de eu voltar a escrever a minha vida, o meu próprio roteiro e adaptá-lo conforme as necessidades.

Tenho certeza de que encerrei um ciclo. E esta certeza está dentro de mim, forte. E dentro de mim, mais forte ainda, algo adormecido, quer tomar forma. Respirar e viver de um jeito diferente.

Enfim, tenho vários e vários dias pela frente, para pôr o que eu penso e o que eu sinto em prática. Esta é uma nova sensação, este é um novo ciclo. E desejo-me toda a sorte para seguir em frente.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Today is gonna be the day...

Não, o meu dia não foi triste hoje. Não foi feito de tantos sorrisos e tantas expectativas como ontem. Posso dizer que foi um dia silencioso, de correria no trabalho, de reflexões e de pensar para frente.

Sei que ontem eu prometi para mim várias coisas, novas resoluções, mas não lembro de absolutamente nenhuma.

Sei que hoje recebi duas felicitações que gostaria de ter recebido ontem, mas a intenção é que vale.

Sei que hoje eu li uma mensagem deixada ontem em uma janela do MSN e sei também que terei de fazer a lição de casa. Pelo meu próprio bem, para meus próprios sorrisos.

É só cansaço de várias coisas, dos "motivos de força maior", que são sempre os mesmos. É só cansaço de não renovar as idéias.

Hoje, eu sei que eu quero um pouco de silêncio dentro de mim (e fora também). Hoje só quero colocar a cabeça no travesseiro e descansar, pois estou com a sensação de ter corrido por quilômetros e ter alcançado só parte de um objetivo.

Sei que hoje eu chorei, sem ter motivo, sem saber porque. Só chorei. E agora, eu respiro e sinto que dói um pouco, mas não é por nenhuma dor interna. Não é por nenhuma ferida, porque só há cicatrizes. Que sempre estarão ali para me lembrar de muitas coisas e poder fazer várias outras novas coisas (Direcionado: gostei do título do DVD... que só lembro metade, algo do tipo: Novas Aventuras para a Velha Sandra...rs). Mais ou menos assim que me sinto.

As vezes sinto como se eu tivesse muitos e muitos anos. As vezes, me sinto uma adolescente. E as vezes, me sinto apenas eu, apenas neste momento, apenas aqui. Sem idas e vindas, sem pensar no passado, sem querer prever o futuro, sendo alguém sem preocupações.

E sei que hoje, durante um bom período, minha mente desligou-se de tudo. Não via nada na minha frente, além do que eu deveria fazer. Autômata total.

Mas também quando me deu o estalo, eu sabia que eu tinha amigos, sabia que eu posso ser feliz.

Então, eu sei que hoje não era tristeza. Era só a quietude querendo se instalar em mim...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Happy Birthday

Sim, meu dia começou inusitado, porque começou exatamente na madrugada. Com o primeiro presente sendo o gol do São Paulo. Ok, eu sei que o gol se deu no dia 02. Mas eu ouvi o recado da minha amiga, que nem sãopaulina é, que estava no Morumbi. Eu escutava alguns palavrões, mas ouvia gritos de "GOOOOOOOOOOL" e ela falando "Eu não estou falando tricolor". Engraçado, no mínimo. E em seguida, as primeiras felicitações do dia, também vindas dela. Ainda na madrugada.

Ao clarear do dia, mamãe me felicitando. Falando sobre 24 e sobre viadagens. Disse que não se aplicava, mas se ela quisesse fazer o jogo, sem problemas. Quem sabe não ganharíamos algo?

Depois, ao entrar no fretado, Fábia, Amanda e Tê me felicitando. Com direito a um presentinho meigo da Fábia! ^_^

E no banco, aquelas coisas de praxe. "Ah, hoje é seu aniversário, né? Parabéns! Quantos anos mesmo? Ah sim".

Mas a melhor parte do dia... foi o que aprontaram comigo. Espero que o vídeo seja upado o mais rápido possível no Youtube, porque eu tenho certeza que será muito interessante. Muito mesmo.

Pensem numa pessoa tímida, que sabe que seus amigos estão tramando, mas ninguém dá o braço a torcer. Pensem em uma pessoa que sabe que algo vai acontecer as 15h, mas não sabe exatamente o quê. Pensem que o ramal da pessoa toca as 15h, exatamente as 15h e chamam a pessoa para ir até a portaria. Pensem que a pessoa vê que os amigos que aprontariam estão ali, bem perto, disfarçando ao máximo.

Agora pensem numa pessoa que fica sem reação ao receber vááááááárias flores! E pensem em dona Fábia gritando ao depto que eu tinha um fã em Poá e que ele me mandou flores. E pensem em uma pessoa sendo ovacionada. Com vários assovios (fiu, fiu) e várias palmas. Se eu fiquei vermelha? Imagina, nem sabia onde enfiar a cara. E a Tê ainda queria que eu desse declarações. EU NÃO TINHA CONDIÇÃO NENHUMA!

E ainda houve várias trocas de e-mail no fim do dia. Houve até mesmo solicitação para compra de salgados e refrigerantes, para a hora da volta no fretado.

E ainda, depois, ganhei a toalinha. Sabia que o complô não estava completo. E depois ganhei um cartão com umas fotos do Jon que PELAMOR! (rs)

E também ganhei o MAUS! Mas a história do Maus é para um outro dia... para uma outra conversa.

Mas fiquei triste em alguns momentos. Acho que todo mundo fica no aniversário, quando você acha que vão te ligar e não te ligam. Quando você chega em casa e sua família não está. E você tem um bolo sobre a mesa, mas você não tem coragem... Enfim... faz parte da vida moderna.


Enfim... não é todo dia que se faz 24 anos. E não é sempre que se tem amigos como os que eu tenho. Como diria aquela música do Placebo: "There are twenty years to go and many friends I hold!"



As flores


Dona Fábia e Eu


Amandita, Rafinha e Tê